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Um novo estudo realizado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), lançado na terça-feira 15 de Outubro, a Conferência Regional de Reis da Mulher da América Latina e do Caribe, República Dominicana, mostrou que, em vários países da região as mulheres são iguais aos homens no acesso à Internet, mas estão em desvantagem quando o assunto é o uso do mesmo. Trata-se de limitar tanto o seu desenvolvimento pessoal e profissional, como os países crescimento iguais na região sob o novo paradigma tecnológico.
O relatório "Mulheres na Economia Digital: superar o limite da desigualdade", mostra que a taxa de utilização da Internet pelas mulheres é, em média, 8,5% menor do que a dos homens, pelo menos 10 países. Outro fato é que, em todos os países cresceram nos últimos anos o número de homens e mulheres que pretendem usar a internet em qualquer hotspot, mas somente no Brasil, México e Uruguai, a diferença entre os sexos se estreitaram. Na Chile, que tem uma das melhores taxas de uso de tal tecnologia, a diferença entre homens e mulheres é quase 5% (39,3% versus 44%). No Peru é ainda maior, pois 26% dos mulheres e 34,1% dos homens afirmam ser membros da rede.
Deve-se notar que o termo "economia digital" tem a ver com infra-estrutura de telecomunicações, especificamente em redes de banda larga, com indústrias de tecnologia da informação e comunicação (TIC), hardware, software e aplicações, ea níveis de literacia digital dos usuários.
CEPAL também mostra em seu estudo que a exclusão digital de gênero é mais visto em áreas urbanas e afeta principalmente as mulheres mais velhas, independentemente do nível de ensino. Em El Salvador, a diferença entre homens e mulheres com ensino superior é de cinco pontos (70,3% versus 75,5%) e em Honduras é quase três (71,2% e 74%). No Brasil, 4,3% das mulheres e 7,4% dos homens acima de 65 anos dizem que fazem uso da rede, uma diferença que se repete em Costa Rica (3,1% e 7,1% ) e Equador (2,1% e 4,1%).
O nível de renda familiar também é um fator que influencia o uso da Internet, mas a diferença entre os sexos é menor naqueles grupos em que a tecnologia é menos acessível. A única diferença é reduzida no grupo de mulheres empregadas que mostram as taxas de utilização superiores aos dos homens.Cepal observa que o último número indica que ter habilidades no uso da tecnologia da informação pode ser uma poderosa ferramenta para a inserção de muitas mulheres no mercado de trabalho.
Atualmente, quase metade das mulheres na América Latina e no Caribe (representando 50,9% da população) não está no mercado de trabalho. A taxa de atividade econômica feminina gira em torno de 49,8%, enquanto o macho chega a 78,7%, e uma em cada dez mulheres é uma empregada doméstica, um dos piores ocupações com menor remuneração e proteção social.
A XII Conferência sobre a Mulher da América Latina e do Caribe, organizado pela CEPAL eo Governo da República Dominica, se estende até sexta-feira (18), em Santo Domingo, abordando questões como a igualdade de gênero, empoderamento das Mulheres e tecnologias de informação e comunicação.
Tradução: Daniel Barrantes - barrantes.daniel @ gmail.com
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