Vaticano:
Francisco deixou palavra de solidariedade às populações das Filipinas atingidas por terramoto
Cidade do Vaticano, 20 out 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco assinalou hoje no Vaticano o Dia Mundial das Missões, que a Igreja Católica celebra este domingo, com um elogio a todos os que “dão a vida”, neste serviço, sem “proselitismo”.
“Neste dia, estamos unidos a todos os missionários e missionárias, que trabalham silenciosamente e dão a vida”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação da oração do Angelus.
Francisco deu como exemplo a missionária italiana Afra Martinelli, que durante vários anos trabalhou na Nigéria, onde foi morta, aos 78 anos, na sequência de um assalto.
“Todos choraram, cristãos e muçulmanos. Ela anunciou o Evangelho com a vida, com a obra que realizou, um centro de instrução: assim difundiu a chama da fé, combateu o bom combate”, referiu, antes de pedir um aplauso em memória de Martinelli.
Segundo o Papa, a missão da Igreja é difundir essa chama que “Jesus acendeu no mundo, a fé em Deus que é Pai, amor, misericórdia”.
“O método da missão cristã não é o proselitismo, mas o da chama partilhada que aquece a alma”, prosseguiu, agradecendo a todo os que rezam e apoiam materialmente a “ação missionária” da Igreja Católica.
Francisco manifestou ainda a sua proximidade à população das Filipinas, atingida por um “forte terramoto”, que esta terça-feira provocou pelo menos 180 mortos.
“Convido-vos a rezar por esta querida nação, que recentemente sofreu várias calamidades”, declarou.
A catequese do Papa centrou-se no valor da oração “perseverante”, como forma de cada cristão se associar a Deus “na luta contra o mal”.
“Se se apagar a fé, a oração, e caminharmos no escuro, perdemo-nos no caminho da vida”, advertiu.
O encontro com peregrinos de vários países evocou a beatificação, este sábado, do húngaro Stefano Sándor, leigo salesiano “exemplar” que foi morto aos 39 anos durante a perseguição comunista.
O Papa concluiu com uma saudação a todas as mães da Argentina, que este domingo celebram o seu dia, e aos participantes nos ‘100 metros de corrida e de fé’, iniciativa promovida no Vaticano pelo Conselho Pontifício da Cultura, no âmbito do Ano da Fé.
“Obrigado, porque nos lembraram que o crente é um atleta do espírito”, declarou Francisco.
OC
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