sábado, 16 de novembro de 2013

Ex-ministro da Casa Civil diz que vai apelar a cortes internacionais. Em nota, o ex-presidente do PT voltou a dizer que é inocente

César Menezes
São Paulo
O avião da Polícia Federal pousou no Aeroporto de Congonhas em São Paulo para levar até Brasília o ex-ministro José Dirceue o ex-presidente do PT José Genoíno. No caminho, o avião vai parar em Belo Horizonte para pegar outros sete presos.
Genuíno e Dirceu passaram a noite na sede da PF em São Paulo. Nesta manhã, eles receberam café com leite, pão e uma fruta.
O advogado de José Dirceu disse vai entrar com uma petição para reclamar desta prisão, porque o o cliente dele passpou mais de 12 horas em uma cela e segundo ele, a prisão deveria ser em em regime semiaberto. Ele vai reclamar também da tranferencia para Brasília.
O ex-ministro da Casa Civil acenou para as pessoas quando chegou ontem à noite a Polícia Federal.  O advogado de José Dirceu criticou Supremo Tribunal Federal por não especificar no mandado de prisão que a pena deve ser cumprida em regime semiaberto.
“Cada minuto que o meu cliente ficar no regime fechado é uma ilegalidade, e é isso que eu vou demonstrar ao juiz”, disse José Luís Oliveira Lima, advogado de José Dirceu.
Por telefone, José Dirceu disse à jornalista Renata Lo Prete, da Globo News, que vai apelar a cortes internacionais para ter uma revisão criminal. “Eu me considero um preso político, mesmo na democracia porque sou inocente. E vou continuar lutando pra provar a minha inocência. Infelizmente, tenho que lutar pra provar minha inocência”.
De imediato, o advogado do ex-ministro vai pedir que José Dirceu cumpra a pena em São Paulo, na cidade onde tem domicílio.
É a mesma situação do ex-presidente do PT, que se apresentou ontem no fim da tarde. De braço erguido, José Genuíno também se considerou um preso político. “Eu sou inocente, preso político. Viva o PT”.
Em nota, Genuíno voltou a dizer que é inocente, que não praticou nenhum crime. "O advogado dele também vai pedir que o ex-presidnete do PT cumpra pena em São Paulo. “Se não houver vaga no regime semiaberto, nós preitearemos que ele cumpra em prisão domiciliar”, declarou Luiz Fernando Pacheco, advogado de José Genoíno.

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