MUNDO
Direitos humanos
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 24/11/2013 | 07:12
Os abusos contra cidadãos muçulmanos, por parte das forças de segurança, estão a aumentar de forma preocupante na zona costeira. Dezenas de pessoas estão desaparecidas
IMAGEM
Uma investigação efetuada por especialistas de várias organizações não governamentais quenianas e norte-americanas concluiu que os abusos contra os cidadãos muçulmanos por parte das forças policiais do Quénia estão a assumir proporções inquietantes. O trabalho resultou de uma série de inspeções e entrevistas.
No relatório da averiguação, os inspetores acusam a polícia e os serviços de inteligência de execuções extra-judiciais, tortura, desaparecimentos forçados e detenções arbitrárias de pessoas ligadas à religião islâmica. As forças de segurança são ainda acusadas de mal tratar os detidos, para lhes arrancar confissões.
«Estas técnicas não só constituem flagrantes violações dos direitos humanos, como também já demonstraram ser contraproducentes no combate ao fenómeno do terrorismo», afirmam os ativistas, pedindo a abertura de inquéritos independentes sobre o desaparecimento de duas dezenas de pessoas e o assassinato de dois líderes religiosos islamitas.
No relatório da averiguação, os inspetores acusam a polícia e os serviços de inteligência de execuções extra-judiciais, tortura, desaparecimentos forçados e detenções arbitrárias de pessoas ligadas à religião islâmica. As forças de segurança são ainda acusadas de mal tratar os detidos, para lhes arrancar confissões.
«Estas técnicas não só constituem flagrantes violações dos direitos humanos, como também já demonstraram ser contraproducentes no combate ao fenómeno do terrorismo», afirmam os ativistas, pedindo a abertura de inquéritos independentes sobre o desaparecimento de duas dezenas de pessoas e o assassinato de dois líderes religiosos islamitas.
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