R. - Foi um encontro muito emocionante porque o Papa Francisco estava perto de Noemi. Pudemos conversar e rezar juntos por ela. Este presente foi uma grande emoção, tanto que ainda hoje somos hóspedes do Santo Padre, aqui no Vaticano. Passaremos a noite no Vaticano e vamos almoçar e jantar com ele.
P. - O Papa fez esta oração durante a audiência geral. Uma oração muito comovente...
R. - O Papa estando perto de Noemi e acolhendo-a quis fazer entender que ele acolhe todas as crianças doentes que estão vivendo o nosso drama. O Papa está perto de nós, da nossa situação, e não vai nos abandonar.
P. - Como está Noemi?
R. - Ele perdeu a capacidade de deglutir, está sendo alimentada por uma sonda; está fazendo a "Niv" noturna – ou seja a respiração não-invasiva - os movimentos começam a parar. Nós somos "vidas a tempo" e o tempo para nós é vital. Noemi precisa imediatamente das infusões do método Stamina, sem perder mais tempo. O que me impressiona mais é que uma criança foi capaz de ser acolhida pelo Papa, por um grande homem, por um santo homem. Infelizmente, o Estado italiano sempre nos ignorou; ao invés, um grande homem, um santo homem como Papa Francisco acolheu o grito de uma menina trazendo-a à si, fazendo-a entrar em sua casa, hospedando-a, fazendo com que ela comesse com ele, tentando entender realmente o que se pode fazer para ajudá-la. Isso nos faz compreender o amor incondicional que o Papa tem por essas crianças.
P. - O que pode ser feito por Noemi?
R. - O juiz está agora decidindo. Para poder dar acesso ao método Stamina ele ainda deve dar o ok às curas compassivas que há em Brescia, de acordo com a lei do Estado italiano. Queremos que Noemi possa acessar ao método Stamina, que as listas de espera de Brescia sejam imediatamente desbloqueadas e que todas as pessoas que queiram assumir a responsabilidade de tentar a esperança concreta que é Stamina possam aceder sem que ninguém possa decidir por elas. (SP)
Rádio Vaticano
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