sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A mulher que não prestava

Certa vez, uma jovem da roça, líder da Comunidade cristã local, foi fazer tratamento de saúde em uma cidade grande. Ficou hospedada na casa de uma família de parentes, durante alguns meses. As famílias católicas vizinhas, ao saberem do seu testemunho cristão, começaram a convidá-la para rezar o terço em suas casas.  

Ela ouviu vários comentários negativos a respeito de uma vizinha que morava sozinha. As pessoas diziam: “Naquela casa mora uma mulher que não presta”. Entretanto, a jovem, na sua prática pastoral, não deu importância aos comentários e procurou aproximar-se da senhora.  

No início, aproveitava a hora da ida da mulher para o trabalho e conversava com ela no ponto de ônibus. Dias depois, a mulher a convidou para ir à sua casa. A jovem ouvia mais do que falava, porque percebia que a senhora sentia necessidade de falar e de se abrir com alguém. 

Resultado: As duas ficaram amigas. A mulher começou a participar dos Terços, e acabou, nos vizinhos, o estigma de “mulher que não presta”. Depois que a jovem voltou para a roça, ficou sabendo que a senhora não era mais a mesma.

Precisamos ser “discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que as pessoas tenham mais vida nele”. “O amor é forte. Suas chamas são faíscas de Deus no mundo” (Ct 8,6).

A12, 26-12-201

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