Bateria tem densidade de energia de uma ordem de magnitude maior do que as outras
A quantidade de lixo eletrônico deve se multiplicar nos próximos anos. O aumento será registrado principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, onde apenas 13% desse tipo de lixo é reciclado, segundo dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT). De acordo com as Nações Unidas, o manuseio do material, em muitos casos, ocorre sem qualquer segurança.
Mas um grupo de pesquisadores da Universidade de Virgínia Tech, nos Estados Unidos, desenvolveu uma bateria à base de açúcar, que representa uma alternativa biodegradável e mais barata em relação às baterias convencionais.
Conforme Percival Zhang, professor associado de engenharia de sistemas biológicos que liderou o estudo, dentro de três anos, a nova bateria poderia alimentar telefones celulares, tablets, videogames e outros aparelhos eletrônicos.
"O açúcar é um composto de armazenamento de energia perfeito na natureza. Então, é lógico que nós tentamos aproveitar esse poder natural de uma forma amiga do ambiente para produzir uma bateria", explica Zhang.
Mais durabilidade
Apesar de outras baterias de açúcar já terem sido desenvolvidas, a bateria de Zhang tem uma densidade de energia de uma ordem de magnitude maior do que as outras, o que permite que ela seja usada por mais tempo antes de precisar ser reabastecida.
"Estamos liberando todos os elétrons armazenados na solução de açúcar lentamente, passo a passo, usando uma cascata enzimática", destacou Zhang
Eco Desenvolvimento
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