Cidade do Vaticano (RV) - No final do Angelus deste domingo, o Papa recordou a celebração do 61º Dia mundial do Hanseniano.
Esta doença, disse Francisco, não obstante esteja regredindo, ainda atinge muitas pessoas em condição de grave miséria.
É importante manter viva a solidariedade com essas irmãos e irmãs. A eles, garantamos a nossa oração; e oremos por todos os que os assistem e, de vários modos, se empenham em derrotar este bacilo.
Em todo o mundo, a Igreja administra 567 leprosários, segundo os dados do último Anuário Estatístico, 20 a mais em relação ao ano precedente.
No Brasil, um dos países mais atingidos pela doença, são 22 centros geridos por instituições católicas.
O Dia Mundial do Hanseniano foi instituído em 1954 por Raoul Follereau, escritor e jornalista francês.
A Igreja tem uma longa tradição de assistência aos leprosos, muitas vezes abandonados inclusive pelos próprios familiares, fornecendo-lhes, além de tratamentos médicos e assistência espiritual, possibilidades concretas de recuperação e reinserção na sociedade.
Em muitos países, de fato, a discriminação a esses enfermos ainda constitui uma realidade, principalmente pelas mutilações que a doença provoca.
Na Igreja, não faltam exemplos de santos missionários que dedicaram sua vida a aliviar os sofrimentos dos hansenianos, como São José Damião De Veuster SSCC, universalmente conhecido como o Apóstolo dos leprosos de Molokai, santa Mariana Cope, O.S.F., que transcorreu 35 anos em Molokai coadjuvando com outras irmãs a obra do Pe. Damião; ou ainda o Beato Jan Beyzym, S.I., que desempenhou o seu ministério entre os leprosos de Madagascar, a Beata Madre Teresa de Calcutá, os Servos de Deus Marcello Candia e Raoul Follereau.
(BF/Agência Fides)
Rádio Vaticano
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