O aparecimento de animais mortos começou em julho e se espalhou pela costa, de Nova York à Flórida, acumulando mais de 10 vezes o número normal desses golfinhos encontrados mortos em um ano inteiro.
O número recorde foi registrado em apenas metade do tempo do evento de 1987-1988 que matou mais de 740 animais, aumentando a preocupação de que esta mortandade possa ser ainda maior do que o observado, informou a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
"As redes de resgate estão trabalhando muito para dar conta deste número assombroso", disse Teri Rowles, da NOAA.
Também há alguns indicativos precoces de que o surto de Morbili vírus possa estar se espalhando, pois um algumas baleias jubarte e cachalotes-pigmeus tiveram exames positivo.
No entanto, os cientistas não conseguiram confirmar que o Morbili vírus seja a causa da morte, pois os animais se encontravam em estado de decomposição avançado, impedindo a realização de exames. "Agora não há nada que possa ser feito para evitar a infecção por disseminação ou prevenir que os animais que forem infectados tenham doenças clínicas severas", disse Rowles.
Ela também afirmou que não é claro qual a proporção da população de golfinhos nariz-de-garrafa afetada ou o que causa este surto incomumente sério. "Ainda há muitas perguntas sem respostas", declarou a jornalistas.
Os seres humanos não correm risco de pegar o Morbili vírus, mas são suscetíveis a bactérias e a outros agentes patogênicos encontrados nas carcaças. Por isso, são aconselhados a procurar especialistas se virem algum golfinho na costa.
AFP
Dom Total
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