quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CRÉDITO FARTO E BARATO PARA QUEM VAI COMPRAR IMÓVEL


Publicado em Quinta, 27 Fevereiro 2014 
Alcimor Rocha Neto
Existe um punhado de fatores que jogam a favor de quem pretende comprar um imóvel este ano com financiamento pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Para começar, o caixa dos bancos está abarrotado de recursos originados em depósitos na caderneta de poupança, que vem batendo recordes seguidos de captação.

É o dinheiro da poupança que os bancos usam para financiar a compra da casa própria pelo SFH. Essa linha de crédito abastecida com os recursos da caderneta financia a compra de imóvel no valor de até R$ 750 mil nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Nas demais regiões, esse limite de valor do imóvel para a concessão de financiamento cai para R$ 500mil.

A caderneta fechou janeiro com saldo de R$ 603 bilhões, de acordo com dados do Banco Central (BC). Os bancos que trabalham com a aplicação precisam, por exigência do BC, destinar obrigatoriamente 65% dos recursos captados na poupança para o crédito imobiliário. Como a entrada de dinheiro dos poupadores tem sido grande, os bancos precisam empenhar-se cada vez mais em atrair a clientela para o financiamento habitacional, para manter o enquadramento exigido pela regra do BC.

Do valor total de 65% do dinheiro da poupança de encaixe obrigatório no crédito imobiliário, pelo menos 80% deve ser usado pelos bancos para financiar a compra de imóvel pelo SFH. A parcela restante de 20% pode ser destinada ao financiamento na chamada faixa livre de mercado, sem limite de valor do imóvel e de juros.

Maior crescimento

A necessidade dos bancos de emprestar recursos no crédito imobiliário, de um lado, e o apetite dos candidatos à compra de casa própria por financiamento, de outro, tendem a manter o setor como o de maior crescimento de negócios com crédito também em 2014, segundo especialistas. A expectativa positiva, além da demanda adicional por financiamento estimulada pelo aumento de renda dos potenciais compradores, é reforçada pela manutenção das taxas de juro cobradas no empréstimo pelo SFH em níveis historicamente baixas.

Embora a taxa básica de juro, a Selic, tenha avançado 3,25 pontos porcentuais, de 7,25% ao ano para 10,5% no atual ciclo de aperto monetário comandado pelo BC, os juros cobrados no crédito imobiliário permanecem mais inclinados à baixa na maioria dos agentes financeiros do SFH. Dados do BC apontam que as taxas de juro média cobradas por 11 instituições financeiras que atuam no financiamento de imóveis estavam em 8,36% ao ano em janeiro.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

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