A Organização Não Governamental (ONG) «Médicos com a África Cuamm» abriu uma nova ala pediátrica no hospital de Yirol, no Sudão do Sul, no final da última semana. O novo espaço vai acolher cerca de 3.500 crianças doentes por ano. Entre outros espaços, a estrutura é composta por dois quartos hospitalares, com dez camas cada um, dois quartos para médicos e enfermeiros e uma sala que servirá como unidade de terapia intensiva.
O edifício foi construído num clima de instabilidade, o que para Dante Carraro, sacerdote e diretor da ONG, é um «pequeno milagre», uma vez que os trabalhos, iniciados em junho de 2013, «foram concluídos com a guerra em andamento, durante o período mais forte dos confrontos entre o final de dezembro e meados de janeiro».
«Este edifício foi construído para aumentar os serviços oferecidos às crianças e melhorar a qualidade, coisa difícil até hoje, quando a ala estava unida à ala dos adultos. Agora, finalmente, temos esta nova grande construção», frisou John Akec, administrador do hospital, citado pelo portal Vaticano News.
O mais jovem país africano vive atualmente uma «perigosa instabilidade interna», e a população é afetada pela «pobreza e desnutrição». Ao mesmo tempo, o «frágil» sistema de saúde do país, em especial no que diz respeito à assistência materno infantil, contribui para um grande número de casos de mortalidade infantil, um drama que atinge 135 crianças em cada 1000.
Fátima Missionária
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