Texto Francisco Pedro | Foto FM | 06/03/2014 | 07:17
Um estudo realizado a partir de mais de 40 mil entrevistas concluiu que cinco por cento das mulheres terá sido vítima de pelo menos uma violação. Em 22 por cento dos casos de violência física ou sexual, o agressor foi o companheiro
IMAGEM
Um terço das mulheres europeias, ou seja perto de 62 milhões, já sofreu em algum momento da sua vida violência física ou sexual, segundo um estudo da Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia. A análise foi feita com base em entrevistas pessoais a 42 mil mulheres, com idades entre os 18 e os 74 anos, e permitiu concluir também que cinco por cento das cidadãs europeias já foi vítima de uma violação.
De acordo com os dados recolhidos, verifica-se que 12 por cento das europeias foram vítimas de violência sexual antes de cumprirem os 15 anos e 35 por cento sofreram também violência física e psicológica enquanto crianças. A chegada das novas tecnologias e a evolução nas comunicações também influenciou o retrato da violência sobre as mulheres.
Devido a uma maior presença nas redes sociais, nos meios de comunicação e ao uso das mensagens instantâneas, as raparigas com idades entre os 18 e os 29 anos ficaram mais expostas aos olhos dos abusadores. Cinco por cento admitiram já ter sofrido «cyberbullying».
Perante este cenário, os especialistas comunitários defendem a necessidade de uma melhor harmonização na recolha de dados sobre violência contra as mulheres e exigem aos governos europeus que considerem este tipo de crimes como «um grave problema de interesse público» e não uma questão de índole privado. Também recomendam o reforço da formação do pessoal que trabalha com as vítimas.
De acordo com os dados recolhidos, verifica-se que 12 por cento das europeias foram vítimas de violência sexual antes de cumprirem os 15 anos e 35 por cento sofreram também violência física e psicológica enquanto crianças. A chegada das novas tecnologias e a evolução nas comunicações também influenciou o retrato da violência sobre as mulheres.
Devido a uma maior presença nas redes sociais, nos meios de comunicação e ao uso das mensagens instantâneas, as raparigas com idades entre os 18 e os 29 anos ficaram mais expostas aos olhos dos abusadores. Cinco por cento admitiram já ter sofrido «cyberbullying».
Perante este cenário, os especialistas comunitários defendem a necessidade de uma melhor harmonização na recolha de dados sobre violência contra as mulheres e exigem aos governos europeus que considerem este tipo de crimes como «um grave problema de interesse público» e não uma questão de índole privado. Também recomendam o reforço da formação do pessoal que trabalha com as vítimas.
http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=29135&sec=8
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