As indicações para a investigação da Petrobras podem começar na próxima semana.
Os partidos da base aliada do governo concordam que devem indicar os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras o "mais rapidamente possível", informou nesta segunda-feira (28) o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE). De acordo com ele, as indicações podem começar na próxima semana.
O senador disse que o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai pedir a indicação dos nomes depois de receber a notificação da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a instalação de uma comissão exclusiva. "Cada um dos partidos e dos blocos vai sentar e discutir quais são os seus nomes e rapidamente nós colocaremos a CPI em funcionamento", informou, após reunião de líderes da base aliada no Palácio do Planalto.
Segundo o líder, não foram discutidos, durante o encontro, nem o papel nem as indicações de cada partido na comissão. "O maior bloco decide o que é melhor para ele, o PMDB naturalmente vai definir se quer a presidência ou relatoria. Nossa expectativa é que isso vai ser dividido também com os demais líderes, essa opinião vai ser ouvida também."
Humberto Costa disse que há diferentes interpretações sobre a possibilidade de criação de uma comissão no Senado e outra mista sobre o mesmo tema, mas acredita que a Casa "está capacitada a fazer a investigação que sociedade deseja ver".
Sobre uma comissão para investigar as suspeitas envolvendo a empresa Alstom e o Metrô de São Paulo, o senador informou que já tem todas as assinaturas necessárias da Câmara dos Deputados. "Vamos continuar a coleta a partir de amanhã (hoje) no Senado", disse.
Na reunião na tarde de ontem, com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, estiveram presentes os líderes do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), além dos líderes do PMDB, Eunício Oliveira (CE); do PCdoB, Vanessa Grazziotin (AM); do PDT, Acir Gurgacz (RO); e do bloco União e Força (PTB, PR e PSC), Gim Argello (PTB-DF).
Agência Brasil
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