Acontece em maio a etapa final do Seminário Internacional Carajás 30 Anos: lutas e resistências em frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental, entre os dias 5 e 9, na Cidade Universitária do Bacanga (UFMA), em São Luís. Anteriormente, seminários aconteceram sobre o tema em Belém e Marabá, no Pará, e ainda outras duas etapas, em Santa Inês e em Imperatriz, no Maranhão.
Por três décadas a Amazônia sofre com a exploração mineral. O Programa Grande Carajás iniciou em 1980 com o objetivo de realizar a exploração integrada e em alta escala dos recursos minerais da área, considerada a mais rica do mundo. O projeto causou inúmeros impactos sociais, ambientais e econômicos, alterando profundamente a história e geografia da Amazônia ocidental com seus povoados rurais, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, grupos tradicionais, além de intensas alterações de biomas e paisagens.
A contradição da riqueza e a dura realidade nas cidades de extração de minérios levantam diversas questões sobre a lógica do desenvolvimento, fazendo necessária uma avaliação crítica dos processos em curso.
O Seminário Internacional "Carajás 30 anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental", com todas suas etapas, condensa todo esse debate.
O Seminário Internacional "Carajás 30 anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental", com todas suas etapas, condensa todo esse debate.
Nessa etapa final, as vagas estão abertas para participação no seminário e inscrição de trabalhos, pelo sitehttp://www.seminariocarajas30anos.org/index.php/inscricoes.
Fonte: www.seminariocarajas30anos.org
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