domingo, 13 de abril de 2014

Homem é curado pela intercessão de Anchieta

Comerciante se cura de infecção no coração após orações a São José de Anchieta.
Rio de Janeiro - Uma infecção na válvula do coração do comerciante Jorge Wadih Bedran, de 76 anos, poderia tê-lo levado à morte há oito anos. O caso era grave e havia menos de 10% de chances de sobreviver, segundo os médicos que o acompanhavam. “O que para a medicina não é nada”, ressaltou a esposa dele, a também comerciante Suzana Bedran, de 71 anos.
A cura milagrosa foi realizada pela intercessão de São José de Anchieta. “Nós nos reunimos em casa e pedimos a intercessão do padre Anchieta. Foi uma noite de oração com cerca de 80 pessoas, e no dia seguinte ele melhorou. Por duas vezes ele ia morrer e com a oração melhorou”, relembrou Suzana.
A corrente de oração com a intercessão do hoje santo foi uma orientação do falecido jesuíta Dom Aloysio José Leal Penna, que foi arcebispo de Botucatu (SP). Dom Aloysio escreveu uma carta de próprio punho atestando a cura logo depois de uma “cadeia de orações ao beato padre José de Anchieta pela saúde do senhor Jorge”.

A correspondência e o laudo médico chegaram a ser enviados para os postuladores da causa para serem incluídos no processo de canonização. Depois da cura, Jorge Bedran voltou a trabalhar e ter uma vida ativa. Suzana contou que ele precisou amputar a perna, mas recuperou a saúde. Ele chegou a ter outra infecção já este ano, mas com menor gravidade. “Ele está se recuperando. Não é como a outra vez. Com muita oração, conversando com os médicos e acreditando na força da oração para ele ficar bom assim.”

Grupo do Milagre

O grupo que rezou pela saúde de Jorge Bedran continuou a se reunir semanalmente aos sábados. A cada encontro comparecem entre 30 e 40 pessoas que rezam o terço, fazem uma oração comunitária e depois partilham. A intercessão de São José de Anchieta continua sendo muito importante para o hoje intitulado “Grupo do Milagre”. “Com o grupo, pedimos a intercessão de José de Anchieta por oito anos consecutivos. O grupo continua e sempre tem muitas pessoas. Sempre acontecem muitas curas”, disse a comerciante.

Suzana Bedran sempre admirou José de Anchieta por seu trabalho na catequese dos indígenas. “Sempre o admirei muito por causa da catequese. Eu sou catequista. Como eu gostava muito de teatro, eu via que ele evangelizava pelo teatro. E como eu também sou muito ligada aos jesuítas, eu tinha aquele carinho.”
SIR/Arq. Rio de Janeiro

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