Fogo começou no sábado e destruiu ao menos 500 casas.
Presidente decretou zona de catástrofe e mobilizou as Forças Armadas.
Pelo menos 10 pessoas morreram e três ficaram gravemente feridas em um incêndio iniciado no sábado (13) em Valparaíso, no Chile, onde foi declarada zona de catástrofe. As causas ainda são desconhecidas.
A polícia militar do Chile informou no fim da tarde que há 11 mortes confirmadas no incêndio. Mais cedo, a polícia chegou a informar que haveria 16 mortos, mas corrigiu a contagem para 11, dizendo que havia um erro de "cruzamento de informações". Fontes oficiais não descartam a possibilidade de aumento deste número, devido aos desaparecidos.
A presidente Michelle Bachelet chegou à cidade para acompanhar as operações pessoalmente.
À medida que avançam as tarefas de remoção de escombros, é provável que o número de vítimas fatais aumente.
O fogo começou como um incêndio florestal nos arredores da cidade, mas se propagou por regiões povoadas de La Cruz, El Vergel, San Roque, Las Cañas e Mariposas. O incêndio destruiu ao menos 500 casas e levou à retirada de mil pessoas, levadas para abrigos.
Bachelet decretou zona de catástrofe e mobilizou as Forças Armadas para ajudar na segurança e ajudar os flagelados.
Pelo menos 1.200 bombeiros continuam a combater o incêndio, que mantém vários focos ativos, embora, segundo o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, "esteja um pouco mais controlado, mas não podemos confiar, porque o fogo pode rebrotar", ressaltou.
Valparaíso é visitada todos os anos por milhares de turistas, maior fonte de renda da cidade, localizada a 120 km de Santiago, capital chilena.
Eles seguem até lá para ver os vestígios de seu glorioso passado, como o porto mais importante do Pacífico sul e a casa do escritor Pablo Neruda, prêmio Nobel de Literatura, morto em 1973. Chamado de "La Sebastiana", o imóvel foi transformado em museu que homenageia o autor.
Apesar disto, o município tem índices de pobreza maiores do que a média nacional e precisa de investimentos.
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