«João Paulo II viveu como um santo. Quando me perguntam quantas horas ele rezava, eu respondo que rezava a toda a hora, a sua vida era rezar. Rezava pelos direitos humanos, pelos que sofrem, mas também pela Igreja e por pessoas concretas, como por exemplo pelas pessoas com quem se reunia em audiência», disse o arcebispo de Cracóvia.
Numa conferência de imprensa para as centenas de jornalistas que estão presentes no Vaticano para acompanhar as cerimónias da canonização de João Paulo II e João XXIII, marcadas para domingo, dia 27, Dziwisz destacou também a devoção de Karol Wojtyla a Maria e ao Espírito Santo: «Vivia o Rosário, meditando a vida de Maria ao lado de Jesus».
No coração do Papa polaco também estiveram sempre presentes o perdão, os doentes e os jovens. Para o demonstrar, o arcebispo de Cracóvia lembrou duas histórias. Uma em 1981, quando foi vítima de um atentado na Praça de S. Pedro. «Quando ia na ambulância, ouvi-o rezar pelo que atirou contra ele e a oferecer o seu sofrimento pela Igreja e pelo mundo». Noutra ocasião, ao ver que todos se afastavam de uma criança com Sida, dirigiu-se a ela, “abraçou-a e beijou-a».
Já o cardeal Loris Capovilla, secretário particular de João XXIII, destacou a juventude intelectual dos dois novos santos: «Um santo é aquele que nunca se esquece de ser criança e João Paulo II e João XXIII nunca se esqueceram de ser crianças».
Para as celebrações de domingo são esperados cerca de 800 mil peregrinos, entre eles milhares de portugueses. Esta tarde, eram já visíveis grandes movimentações de peregrinos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Fátima Missionária
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