sexta-feira, 25 de abril de 2014

Papa Francisco está entre os 100 mais influentes

O pontífice, personagem do ano em 2013, é uma das pessoas com mais crédito no mundo.

Los Angeles - O papa Francisco, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e seus colegas do Chile e do Uruguai, Michelle Bachelet e José Mujica, estão na lista das 100 personalidades mais influentes divulgada nesta quinta-feira pela revista americana "Time".
O presidente americano, Barack Obama, a adolescente paquistanesa Malala Yusafzai, o líder norte-coreano Kim Jong-un e a cantora Beyoncé são alguns dos nomes que integram a lista.
O pontífice, que já havia sido escolhido como personagem do ano pela "Time" em 2013, é uma das pessoas com mais crédito no mundo, por ser "um líder moral de palavra e profundidade".
"Sua profundidade, suas maneiras, seus gestos simples e profundos inspiraram todos nós", afirma o presidente Obama, que escreveu o texto sobre o papa argentino.
"Seu exemplo desafia todos a viver com as obrigações (morais) por meio do trabalho para aliviar a pobreza, reduzir a desigualdade e promover a paz", acrescenta Obama.
Já Maduro foi incluído na lista por ser "o homem que tem em suas mãos o futuro da Venezuela" e que enfrenta "uma série de males".
A revista destaca a difícil situação no país, um ano depois da morte de Hugo Chávez e da vitória de Maduro na eleição presidencial, com inflação alta, grave desabastecimento e "insatisfação popular".
O presidente uruguaio também entrou para a lista por transformar seu país no primeiro do mundo a legalizar a produção, distribuição e a venda de maconha.
"Foi um passo importante, uma declaração para enfrentar o tráfico criminoso e para regular o fornecimento da droga, ao mesmo tempo em que pôs em marcha um mecanismo para ajudar a encher os cofres públicos", garante a "Time", referindo-se à aprovação da lei em dezembro de 2013.
A nova presidente do Chile, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês depois de ter governado no período 2006-2010, demonstrou "uma incomum combinação de humanidade e de liderança sólida" durante sua gestão. A revista elogia sua experiência pessoal e sua trajetória do exílio à presidência.
AFP

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