Cidade do Vaticano (RV) – O mau tempo que se abateu em Roma esta manhã não impediu que a Praça S. Pedro ficasse lotada de fiéis e peregrinos para a Audiência Geral com o Papa Francisco.
Com o céu instável, o Pontífice cumprimentou os enfermos antes do início da Audiência, na Sala Paulo VI.
Já na Praça, Francisco dedicou sua catequese à alegria que brota da ressurreição de Cristo, em especial à frase que os anjos dizem às mulheres no sepulcro de Jesus: “Por que procurais Aquele que vive entre os mortos?”
Estas palavras, disse ele, se dirigem também a nós. De fato, às vezes, podemos nos fechar em várias formas de egoísmo, seduzidos pelas coisas deste mundo, pelo dinheiro e pelo sucesso, deixando de lado Deus e o próximo. Buscando entre os mortos, “poderemos obter a felicidade de um minuto, um dia, uma semana. E depois?” – questionou Francisco.
Por outro lado, nem sempre é fácil aceitar a presença de Cristo Ressuscitado no nosso meio. Podemos ser como Tomé, querendo tocar nas chagas para acreditar; ou como Maria Madalena, que vê Jesus, mas não o reconhece; ou ainda, como os discípulos de Emaús, que se sentindo derrotados não percebem que é o próprio Jesus que lhes acompanha.
Depois de um fracasso, para quem se sente só e abandonado, quem perdeu a esperança: a pergunta dos anjos nos faz superar a tentação de olhar para trás, àquilo que aconteceu ontem, e nos impulsiona rumo ao futuro.
“Jesus não está no Sepulcro, Ele ressuscitou. Não podemos procurar entre os mortos aquele que está vivo!”, disse Francisco, pedindo que a multidão repetisse a frase dos anjos. "Não nos dirijamos aos muitos sepulcros que hoje prometem algo, e depois não nos dão nada. Ele está vivo. Por isso, é preciso maravilhar-se novamente com Cristo ressuscitado, para poder sair dos nossos espaços de tristeza e abrir-nos à esperança que remove as pedras dos sepulcros e nos dá coragem para anunciar pelo mundo afora o Evangelho da vida.
Depois da catequese, o Papa saudou os diversos grupos presentes na Praça, entre os quais os brasileiros, que se destacaram pelo entusiasmo:
"Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos fiéis de Lisboa e aos diversos grupos do Brasil. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Feliz Páscoa para todos!"
Em seguida, dirigindo-se aos peregrinos italianos, o Pontífice falou de um vídeo que recebeu um dia atrás, em que operários de uma siderúrgica localizada na Toscana convidam Francisco a visitar a fábrica antes do seu fechamento.
“Fiquei triste. Queridos operários, queridos irmãos, em seus rostos se expressavam uma profunda tristeza e as preocupações dos pais de família que pedem somente seu direito de trabalhar para viver de maneira digna. Fiquem certos da minha solidariedade e oração; não se desencorajem. Eu os abraço fraternalmente e a todos os responsáveis peço que realizem todo esforço de criatividade e de generosidade para reacender a esperança nos corações desses nossos irmãos e de todos os desempregados. Por favor, abram os olhos e não fiquem de braços cruzados!”
(BF)
Rádio Vaticano
Com o céu instável, o Pontífice cumprimentou os enfermos antes do início da Audiência, na Sala Paulo VI.
Já na Praça, Francisco dedicou sua catequese à alegria que brota da ressurreição de Cristo, em especial à frase que os anjos dizem às mulheres no sepulcro de Jesus: “Por que procurais Aquele que vive entre os mortos?”
Estas palavras, disse ele, se dirigem também a nós. De fato, às vezes, podemos nos fechar em várias formas de egoísmo, seduzidos pelas coisas deste mundo, pelo dinheiro e pelo sucesso, deixando de lado Deus e o próximo. Buscando entre os mortos, “poderemos obter a felicidade de um minuto, um dia, uma semana. E depois?” – questionou Francisco.
Por outro lado, nem sempre é fácil aceitar a presença de Cristo Ressuscitado no nosso meio. Podemos ser como Tomé, querendo tocar nas chagas para acreditar; ou como Maria Madalena, que vê Jesus, mas não o reconhece; ou ainda, como os discípulos de Emaús, que se sentindo derrotados não percebem que é o próprio Jesus que lhes acompanha.
Depois de um fracasso, para quem se sente só e abandonado, quem perdeu a esperança: a pergunta dos anjos nos faz superar a tentação de olhar para trás, àquilo que aconteceu ontem, e nos impulsiona rumo ao futuro.
“Jesus não está no Sepulcro, Ele ressuscitou. Não podemos procurar entre os mortos aquele que está vivo!”, disse Francisco, pedindo que a multidão repetisse a frase dos anjos. "Não nos dirijamos aos muitos sepulcros que hoje prometem algo, e depois não nos dão nada. Ele está vivo. Por isso, é preciso maravilhar-se novamente com Cristo ressuscitado, para poder sair dos nossos espaços de tristeza e abrir-nos à esperança que remove as pedras dos sepulcros e nos dá coragem para anunciar pelo mundo afora o Evangelho da vida.
Depois da catequese, o Papa saudou os diversos grupos presentes na Praça, entre os quais os brasileiros, que se destacaram pelo entusiasmo:
"Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos fiéis de Lisboa e aos diversos grupos do Brasil. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Feliz Páscoa para todos!"
Em seguida, dirigindo-se aos peregrinos italianos, o Pontífice falou de um vídeo que recebeu um dia atrás, em que operários de uma siderúrgica localizada na Toscana convidam Francisco a visitar a fábrica antes do seu fechamento.
“Fiquei triste. Queridos operários, queridos irmãos, em seus rostos se expressavam uma profunda tristeza e as preocupações dos pais de família que pedem somente seu direito de trabalhar para viver de maneira digna. Fiquem certos da minha solidariedade e oração; não se desencorajem. Eu os abraço fraternalmente e a todos os responsáveis peço que realizem todo esforço de criatividade e de generosidade para reacender a esperança nos corações desses nossos irmãos e de todos os desempregados. Por favor, abram os olhos e não fiquem de braços cruzados!”
(BF)
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