20/05/2014 15h50 - Atualizado em 20/05/2014 15h58
Beijo no rosto dado por Leila Hatami foi chamado de ‘afronta’ em seu país.
Presença de atriz no júri do festival é considerada ‘inapropriada’ por político.
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A atriz iraniana Leila Hatami, integrante do júri do 67º Festival de Cannes, foi criticada por autoridades de seu país após beijar o rosto do presidente do evento, Gilles Jacob, de 83 anos. Segundo o ministro da Cultura do Irã, Hossein Noushabadi, o comportamento foi uma “afronta à castidade”.
Segundo o jornal britânico “Daily Mail”, que cita o site da rede estatal iraniana IRIB como fonte, o ministro teria dito que “a mulher iraniana é o símbolo da castidade e inocência” e que a simples presença de Hatami no festival já seria “inapropriada” e “não alinhada a nossas crenças religiosas”.
De acordo com a interpretação iraniana de uma lei islâmica, as mulheres não podem manter qualquer tipo de contato físico com um homem que não pertença a sua família.
Leila Hatami se tornou conhecida fora de seu país após atuar em “A separação”, de Asghar Farhadi, que em 2012 ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Ao saber da polêmica, Gilles Jacob se manifestou no Twitter. "Fui eu quem beijou Madame Hatami. Naquele momento, ela representava para mim todo o cinema iraniano... esta controvérsia baseada em um gesto ocidental comum é sem fundamento", escreveu.
Segundo o jornal britânico “Daily Mail”, que cita o site da rede estatal iraniana IRIB como fonte, o ministro teria dito que “a mulher iraniana é o símbolo da castidade e inocência” e que a simples presença de Hatami no festival já seria “inapropriada” e “não alinhada a nossas crenças religiosas”.
De acordo com a interpretação iraniana de uma lei islâmica, as mulheres não podem manter qualquer tipo de contato físico com um homem que não pertença a sua família.
Leila Hatami se tornou conhecida fora de seu país após atuar em “A separação”, de Asghar Farhadi, que em 2012 ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Ao saber da polêmica, Gilles Jacob se manifestou no Twitter. "Fui eu quem beijou Madame Hatami. Naquele momento, ela representava para mim todo o cinema iraniano... esta controvérsia baseada em um gesto ocidental comum é sem fundamento", escreveu.
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