Na Missa, Papa Francisco faz um apelo em favor das crianças, para que sejam protegidas desde o ventre materno
Kelen Galvan
Da redação
Da redação
Na homilia, o Pontifice refletiu sobre a citação do Evangelho que diz: “Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lc 2, 12). E ressaltou que, o menino Jesus, que nasceu em Belém, foi “o sinal dado por Deus” a quem esperava a salvação, entretanto, é um sinal, que permanece para sempre, “da ternura de Deus e da sua presença no mundo”.
Francisco explicou que também hoje as crianças são um sinal de esperança, de vida e também um “diagnóstico” para compreender o estado de saúde de uma família ou sociedade. “Quando as crianças são acolhidas, amadas, protegidas, tuteladas, a família é sadia, a sociedade melhora, o mundo é mais humano”, disse.
O Menino de Belém é frágil, como todos os recém-nascidos, por isso, destacou o Papa, como qualquer criança, ele precisa ser ajudado e protegido. “Também hoje as crianças precisam de ser acolhidas e defendidas, desde o ventre materno”.
Francisco questionou os fiéis sobre qual sua atitude diante de Jesus Menino: São como Maria e José que acolhem e cuidam de Jesus ou como Herodes que quer matá-lo? São como os pastores, que apressam-se para adorá-lo ou ficam indiferentes?
Talvez aquela criança chore, diz o Papa, por fome, frio ou porque quer colo. “Também hoje as crianças choram (e choram muito!), e o seu choro interpela-nos. Num mundo que descarta diariamente toneladas de alimentos e remédios, há crianças que choram, sem ser preciso, por fome e doenças facilmente curáveis”, alertou.
Cada criança que nasce e cresce, explicou o Pontífice, é sinal de diagnóstico, que permite verificar o estado de saúde de sua família, de sua comunidade e sua nação. “Deste diagnóstico franco e honesto, pode brotar um novo estilo de vida, onde as relações deixem de ser de conflito, de opressão, de consumismo, para serem relações de fraternidade, de perdão e reconciliação, de partilha e de amor”, concluiu.
Após a Santa Missa, Francisco almoçou com algumas famílias da Palestina, no Convento Franciscano de Casa Nova em Belém. Ainda nesta manhã, o Papa encontrou-se com as autoridades palestinas e reiterou seu pedido de paz e liberdade religiosa.
Canção Nova
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