quarta-feira, 21 de maio de 2014

Viagem à Terra Santa será 'estritamente religiosa'

Papa pediu aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro para rezar por esta viagem.

A viagem do Papa à Terra Santa será "estritamente religiosa", insistiu nesta quarta-feira Francisco, que diz querer "rezar pela paz", a três dias de sua partida para esta visita, de três etapas, Amã, Belém e Jerusalém.
"Será uma viagem estritamente religiosa, em primeiro lugar para um encontro com (o patriarca de Constantinopla) Bartolomeu: Pedro e André se reunirão novamente, e isso será belo!", exclamou ao final de sua audiência geral na Praça de São Pedro, em referência aos dois apóstolos de Jesus, representando a Igreja Ocidental e a Igreja Oriental.
"A segunda razão para a viagem é para rezar pela paz nesta terra que sofre tanto",disse, pedindo aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro para rezar por esta viagem.
A ausência de uma solução política entre palestinos e israelenses, a terrível guerra na Síria, seus milhões de refugiados em países vizinhos, o enfraquecimento do Líbano, a ascensão do islamismo que assusta os cristãos, as tensões e violência no Iraque e Egito, compõem o cenário da visita de Jorge Bergoglio.
Francisco escolheu o quinquagésimo aniversário do encontro histórico entre o Papa Paulo VI e o patriarca ecumênico de Constantinopla Atenágoras, em Jerusalém, para reviver este laço ecumênico, enquanto as Igrejas ortodoxas e católicas do Oriente estão divididas.
Sob o lema "que sejam um", a logo da viagem representa São Pedro, chefe da Igreja de Roma, e Santo André, chefe da Igreja de Constantinopla, em um barco a vela sob uma única cruz.
Aos mais de 50.000 fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa também lançou uma advertência: "nós entendemos que não somos proprietários da criação, por isso devemos cuidar da criação para o bem de todos (...) Se destruirmos a criação, ela nos destruirá".
"Deus perdoa sempre, as pessoas perdoam às vezes, mas a criação não perdoa nunca se você não a protege", insistiu.
A defesa do meio ambiente era um tema recorrente tratado pelo Papa Bento XVI, e retomado por Francisco.
AFP

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