segunda-feira, 23 de junho de 2014

A não-violência ativa

Não podemos responder à violência com violência, mas também não podemos curvar-nos diante das injustiças.

Mahatma Gandhi foi um grande líder indiano, assassinado em 1948. Certa vez, uma região da Índia estava sendo invadida por estrangeiros. Eles bloquearam as estradas, de modo que o povo do lugar não podia passar, nem a pé. Então Gandhi organizou uma fila e pediu que passassem pelo bloqueio, sem usar violência, mesmo sacrificando a própria vida.

Veio o primeiro da fila, o soldado o matou. Veio o segundo, idem. O terceiro também... Quando havia várias pessoas mortas, e a fila continuava firme querendo passar, fila composta de homens, mulheres e crianças, o soldado invasor ficou desesperado e saiu correndo. Assim, os indianos puderam passar.

Algum tempo depois, todos os invasores ingleses abandonaram a Índia e a deixaram livre. Essa tática chama-se não violência ativa. Foi a mesma usada por Jesus. Não podemos responder à violência com violência, mas também não podemos curvar-nos diante das injustiças.

"Apresentei minhas costas aos que me queriam bater, ofereci o queijo aos que me queriam arrancar a barba e nem escondi o rosto dos insultos e dos escarros" (Is 50,6).
A12, 16-06-2014

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