Em BH, fabricam-se algumas das melhores 'cervejas boas' do mundo.
Por Celso Adolfo*
Os movimentos dos Mestres Cervejeiros de Minas Gerais beiram 15 anos. São iniciais perante a tradição da bebida. Mineiros, tivemos gado, fazendas, tropas, estrada real, frango e roça, coreto e adro, procissão, café. Não detivemos o ouro, que era muito, mas, o que brilha hoje em BH é esta pepita: "cerveja boa".
E que cerveja é essa? É outra que não resulta líquida amarelada debulhada ao milho, catada ao arroz, lacrimejada e cortada à cebola e servida a temperaturas próximas do gelo ignorando papilas gustativas.
Capítulo recente na nossa vida, a "cerveja boa" anunciou prazer e estilo desconhecidos de muitos cervejeiros. E, já que BH vai ao bar de segunda a segunda, a cidade merecia tê-la e bebê-la. E a tem bebido.
Aqui se fabricam algumas das melhores "cervejas boas" brasileiras. Dois estilos delas alcançaram prestígio internacional: a Wäls Dubbel e Wäls Quadruppel, com premiação dupla (ouro e prata) em Denver (EUA). Nossos mestres cervejeiros as fazem para a elevação do ser humano às alturas espirituais dos prazeres da bebida. Saudemo-los! Bebamo-las!
Por isso, aceite-se, com a devida vênia e moderação, esses versos livres captados aos rótulos que os oferecem gratuitamente.
O que é Cerveja Boa
É variada: Golden Ale, Premium. Larger Premium, Pilsen, Pale Ale. 100% Malte.
Para que o apreciador sinta mais a felicidade que sente,
sua pureza respeita leis e a espuma é consistente. Humanizadas, têm caráter.
E têm nota: as que são "toffe" harmonizam-se com carnes de sabor acentuado.
A fermentação, alta ou baixa, é medida que faz o apreciador contente.
A cor (cobre, clara, dourada ou avermelhada), seja convincente.
E como medir sua nota cítrica? Com trena? Fita métrica? Com que crítica?
Oh Alegria! Vinde vós dos rótulos e de onde quiserdes mais! Vosso corpo cerveja, sede leve como a luz e o vento à crista dos capinzais.
Aromas? Vinde com os maltados. O lúpulo será floral. Ou de frutas secas.
Amargor médio ou acentuado só em vós, cerveja boa. Ao brindar o amor, cerveja, nele não:
No amor, amargor faz mal.
Os movimentos dos Mestres Cervejeiros de Minas Gerais beiram 15 anos. São iniciais perante a tradição da bebida. Mineiros, tivemos gado, fazendas, tropas, estrada real, frango e roça, coreto e adro, procissão, café. Não detivemos o ouro, que era muito, mas, o que brilha hoje em BH é esta pepita: "cerveja boa".
E que cerveja é essa? É outra que não resulta líquida amarelada debulhada ao milho, catada ao arroz, lacrimejada e cortada à cebola e servida a temperaturas próximas do gelo ignorando papilas gustativas.
Capítulo recente na nossa vida, a "cerveja boa" anunciou prazer e estilo desconhecidos de muitos cervejeiros. E, já que BH vai ao bar de segunda a segunda, a cidade merecia tê-la e bebê-la. E a tem bebido.
Aqui se fabricam algumas das melhores "cervejas boas" brasileiras. Dois estilos delas alcançaram prestígio internacional: a Wäls Dubbel e Wäls Quadruppel, com premiação dupla (ouro e prata) em Denver (EUA). Nossos mestres cervejeiros as fazem para a elevação do ser humano às alturas espirituais dos prazeres da bebida. Saudemo-los! Bebamo-las!
Por isso, aceite-se, com a devida vênia e moderação, esses versos livres captados aos rótulos que os oferecem gratuitamente.
O que é Cerveja Boa
É variada: Golden Ale, Premium. Larger Premium, Pilsen, Pale Ale. 100% Malte.
Para que o apreciador sinta mais a felicidade que sente,
sua pureza respeita leis e a espuma é consistente. Humanizadas, têm caráter.
E têm nota: as que são "toffe" harmonizam-se com carnes de sabor acentuado.
A fermentação, alta ou baixa, é medida que faz o apreciador contente.
A cor (cobre, clara, dourada ou avermelhada), seja convincente.
E como medir sua nota cítrica? Com trena? Fita métrica? Com que crítica?
Oh Alegria! Vinde vós dos rótulos e de onde quiserdes mais! Vosso corpo cerveja, sede leve como a luz e o vento à crista dos capinzais.
Aromas? Vinde com os maltados. O lúpulo será floral. Ou de frutas secas.
Amargor médio ou acentuado só em vós, cerveja boa. Ao brindar o amor, cerveja, nele não:
No amor, amargor faz mal.
*Celso Adolfo é violonista e compositor.
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