Washington (RV) – Cerca de 500 jovens detentos dos Estados Unidos e condenados à prisão perpétua escreveram ao Papa. E Francisco respondeu, declarando-se “profundamente comovido”.
A troca de correspondências foi referida pelo jornal dos jesuítas estadunidenses “America Magazine”. O conjunto de 500 cartas foi recolhido pelo Diretor Executivo da Iniciativa Jesuíta para a Justiça Restaurativa, Padre Michael Kennedy.
«Li as cartas que chegaram de todos os ângulos dos Estados Unidos, por parte de centenas de jovens condenados com tão pouca idade à prisão perpétua sem condicional. Suas histórias e seus pedidos de que esta forma de sentença seja revista à luz da Justiça e que exista a possibilidade de reforma e de reabilitação me comoveram profundamente», escreveu Francisco ao sacerdote jesuíta.
O padre Kennedy entregará a cada detento uma cópia da resposta do Pontífice.
A existência de condenados à prisão perpétua com menos de 18 anos constitui uma preocupação para associações dos Direitos Humanos, como Anistia Internacional. Segundo a entidade, os Estados Unidos são o único país no mundo que inflige esta pena por crimes relacionados não só a homicídios. Graças à batalha de Anistia, nos últimos anos alguns Estados, como a Califórnia, proibiram a prisão perpétua para menores de idade.
(BF)
Rádio Vaticano
A troca de correspondências foi referida pelo jornal dos jesuítas estadunidenses “America Magazine”. O conjunto de 500 cartas foi recolhido pelo Diretor Executivo da Iniciativa Jesuíta para a Justiça Restaurativa, Padre Michael Kennedy.
«Li as cartas que chegaram de todos os ângulos dos Estados Unidos, por parte de centenas de jovens condenados com tão pouca idade à prisão perpétua sem condicional. Suas histórias e seus pedidos de que esta forma de sentença seja revista à luz da Justiça e que exista a possibilidade de reforma e de reabilitação me comoveram profundamente», escreveu Francisco ao sacerdote jesuíta.
O padre Kennedy entregará a cada detento uma cópia da resposta do Pontífice.
A existência de condenados à prisão perpétua com menos de 18 anos constitui uma preocupação para associações dos Direitos Humanos, como Anistia Internacional. Segundo a entidade, os Estados Unidos são o único país no mundo que inflige esta pena por crimes relacionados não só a homicídios. Graças à batalha de Anistia, nos últimos anos alguns Estados, como a Califórnia, proibiram a prisão perpétua para menores de idade.
(BF)
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