domingo, 8 de junho de 2014

Jornal americano diz que Copa deve ser um grande carnaval, apesar de problemas

'Wall Street Journal' fala sobre a Copa no Brasil
O jornal norte-americano “The Wall Street Journal” publicou uma reportagem na qual diz que, apesar dos problemas que levam a crer que a Copa do Mundo no Brasil pode ser um fiasco, a alegria e o amor dos brasileiros pelo futebol deve fazer com que a Copa seja uma das melhores na memória das pessoas.
“Menos como um protesto, mais como o carnaval”, diz o título do texto, que lembra que a Copa acontece no país “que atua como um santuário para a alma do esporte”, e a grande festa que pode ocorrer caso o país se sagre campeão (leia a reportagem, em inglês).
O jornal reconhece que não vai ser fácil para o Brasil sediar a Copa, com aeroportos inacabados, assaltos, surto de dengue, entre outros problemas. Mas diz que isso já era reconhecido. “O Brasil é uma grande e caótica nação emergente, onde muitos governantes são acusados de corrupção. Mesmo com sete anos para se ficar pronto, o Brasil estragou o trabalho de preparação, como esperado. Os torcedores vão ver escombros no lugar onde deveriam estar os novos trens. Eles vão encontrar dificuldades nos aeroportos inacabados”, diz o texto.
A publicação, entretanto, lembra que a mágica do esporte não acontece nos aeroportos. “Os únicos dois ingredientes realmente necessários são uma competição fabulosa e celebração, e o Brasil os têm em abundância.”
A reportagem faz uma comparação com as Olímpiadas de Inverno de Sochi, na Rússia, realizadas em fevereiro deste ano com diversos problemas. A Rússia, entretanto, falhou também na celebração, com poucos torcedores e vibração nas competições.
“A terra do carnaval e do futebol não terá este problema”, diz o texto. “Não será necessário muito para o Brasil para fazer com que essa Copa tenha uma boa imagem. A cobertura negativa da mídia já colocou o nível tão baixo que o Brasil pode agora surpreender.”
O jornal ressalta que o maior risco existente atualmente é o de que os brasileiros transformem a festa que deveria ser a Copa do Mundo em um grande protesto. Mas diz que isso não deve acontecer.
“Os protestos contra os gastos que chamaram a atenção do mundo no ano passado já morreram. O que restou agora nas ruas são grupos, trabalhadores em greve e esquerdistas que podem ser comprados se necessário”, diz a publicação.

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