A quaresma equivale à experiência do povo de Deus no deserto, rumo à libertação.
Por Dom Orlando Brandes
1. A beleza da quaresma está no amor em excesso de Deus por nós, até ao sangue. Contemplando Jesus crucificado os santos costumam dizer: “é assim que se ama, isto é o amor”. Todo o tempo quaresmal quer ser um retiro sobre o amor de Deus pela humanidade. Jesus se fez pecado e maldição, para nossa dignificação, nossa elevação, nossa justificação. Não podemos duvidar do amor de Deus.
2. A quaresma é uma peregrinação, uma romaria, uma caminhada, até ao nosso interior. A oração, a esmola e o jejum são atitudes filiais para com Deus e atitudes fraternas para com os irmãos. A beleza da quaresma está no êxtase e no êxodo. Êxtase é sair de si e aproximar-se de Deus. Êxodo é saída de si na direção do irmão.
3. Quaresma é tempo de crescimento espiritual, um itinerário da experiência na iniciação cristã. O Batismo, a Eucaristia, a Crisma e a Penitência são meios para uma transformação de vida e condição para a iniciação cristã. Renunciamos ao mundo pagão, para entrar no povo de Deus. A quaresma nos oferece uma chance de reencantamento por Jesus Cristo e de aprofundamento do discipulado.
4. A quaresma equivale à experiência do povo de Deus no deserto, rumo à libertação. Deus nos atrai ao deserto para falar ao nosso coração. É necessário então parar, silenciar, pacificar-se. No deserto caem os ídolos e acontece o encontro com o Deus vivo. Passando por tentações e tribulações, noites escuras e purificações próprias do deserto, chegaremos ao dia ensolarado, à celebração, à fidelidade da aliança com Deus. Não há quaresma sem ressurreição.
5. A espiritualidade quaresmal nos permite descobrir a profundidade, a largura, o cumprimento e a altura do amor de Deus. Descemos com Jesus ao vale da humildade e vamos aprendendo a conhecer a nós mesmos, aos outros e a Deus. O sangue, as chagas, o coração transpassado do Senhor nos tornam ébrios de amor por Deus e pelos irmãos.
6. Jesus na sua paixão pensou em cada um de nós. Sofreu por nós, olhou-nos com amor. A quaresma é remédio para nossas feridas. No sangue do Cordeiro somos curados. É também uma escola de amor onde aprendemos a paciência, a obediência, a humildade, o desapego. Não passemos pela quaresma, entremos nela, deixando-nos transformar pelo amor paciente, compassivo, e clemente de Deus, manifestado em Jesus. Ele é a beleza que salva.
1. A beleza da quaresma está no amor em excesso de Deus por nós, até ao sangue. Contemplando Jesus crucificado os santos costumam dizer: “é assim que se ama, isto é o amor”. Todo o tempo quaresmal quer ser um retiro sobre o amor de Deus pela humanidade. Jesus se fez pecado e maldição, para nossa dignificação, nossa elevação, nossa justificação. Não podemos duvidar do amor de Deus.
2. A quaresma é uma peregrinação, uma romaria, uma caminhada, até ao nosso interior. A oração, a esmola e o jejum são atitudes filiais para com Deus e atitudes fraternas para com os irmãos. A beleza da quaresma está no êxtase e no êxodo. Êxtase é sair de si e aproximar-se de Deus. Êxodo é saída de si na direção do irmão.
3. Quaresma é tempo de crescimento espiritual, um itinerário da experiência na iniciação cristã. O Batismo, a Eucaristia, a Crisma e a Penitência são meios para uma transformação de vida e condição para a iniciação cristã. Renunciamos ao mundo pagão, para entrar no povo de Deus. A quaresma nos oferece uma chance de reencantamento por Jesus Cristo e de aprofundamento do discipulado.
4. A quaresma equivale à experiência do povo de Deus no deserto, rumo à libertação. Deus nos atrai ao deserto para falar ao nosso coração. É necessário então parar, silenciar, pacificar-se. No deserto caem os ídolos e acontece o encontro com o Deus vivo. Passando por tentações e tribulações, noites escuras e purificações próprias do deserto, chegaremos ao dia ensolarado, à celebração, à fidelidade da aliança com Deus. Não há quaresma sem ressurreição.
5. A espiritualidade quaresmal nos permite descobrir a profundidade, a largura, o cumprimento e a altura do amor de Deus. Descemos com Jesus ao vale da humildade e vamos aprendendo a conhecer a nós mesmos, aos outros e a Deus. O sangue, as chagas, o coração transpassado do Senhor nos tornam ébrios de amor por Deus e pelos irmãos.
6. Jesus na sua paixão pensou em cada um de nós. Sofreu por nós, olhou-nos com amor. A quaresma é remédio para nossas feridas. No sangue do Cordeiro somos curados. É também uma escola de amor onde aprendemos a paciência, a obediência, a humildade, o desapego. Não passemos pela quaresma, entremos nela, deixando-nos transformar pelo amor paciente, compassivo, e clemente de Deus, manifestado em Jesus. Ele é a beleza que salva.
CNBB
Dom Orlando Brandes e arcebispo de Londrina (PR).
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