Vários tipos de feminismo comungam de alguns denominadores comuns distantes do que vivemos na realidade.
Por Alexandre Kawakami*
Em meu artigo anterior afirmei que o feminismo contemporâneo está em crise. Estar em crise, para uma teoria, é deixar de descrever o objeto de seu estudo de forma eficiente. Reconheço que existem vários tipos de feminismo e colocá-los todos num saco só seria injusto. Mas os vários tipos de feminismo que conheço comungam de alguns denominadores comuns que creio estarem distantes do que vivemos na realidade.
O maior destes denominadores comuns é a percepção de que a sociedade é patriarcal, ou seja, não apenas desigual entre os sexos, mas intencionalmente organizada em suas leis, regulamentos, costumes e aplicação para dar privilégio a um dos sexos, qual seja, o masculino.
Pois bem, uma das formas de se privilegiar um sexo sobre o outro é a aceitação de que um exerça violência física e psicológica sobre o outro de forma impune. Em meu artigo anterior mencionei alguns estudos que demonstram que mulheres são tão, senão mais propensas a recorrer à violência doméstica do que os homens. Mas errei, por insuficiência: 214 estudos e 61 análises de pesquisas existentes demonstram que mulheres são tão violentas, senãomais violentas do que homens em seus relacionamentos com seus parceiros.
E não é só isso: uma pesquisa norte-americana teve como tema a diferença de tratamento da polícia e do Judiciário com relação a homens e mulheres. O estudo concluiu que mulheres que usam da violência doméstica são frequentemente vistas pela polícia e pelo Judiciário como vítimas ao invés de criminosas. Outros estudos revelam ainda um alto grau de aceitação por parte da população em geral da violência da mulher contra o homem. Mais ainda: um criminoso homem recebe em média pena 63% mais longa do que uma criminosa mulher pelo mesmo crime, e tem o dobro das chances de ser preso. Nos Estados Unidos, num crime onde a mulher é vítima de um homem, tem sete vezes mais chances de resultar na pena de morte do que o mesmo crime cometido por uma mulher contra um homem.
No Brasil, onde nosso sistema jurídico sempre está uns anos atrasado em relação ao que existe de pior no mundo, a situação é clara: o texto de introdução da Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, já estabelece que o objetivo da lei é “(criar) mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher”.
Mas não é apenas no campo do Direito Criminal que a desigualdade impera: no Direito da Família a diferença entre os sexos é abismal. Estudos contemporâneos da situação econômica de mulheres divorciadas demonstram que os rendimentos obtidos por mulheres após o divórcio AUMENTAM dentro de cinco anos se comparados aos rendimentos à época do casamento. Além disso, mulheres recebem a guarda principal das crianças em 93% dos casos. Os pais recebem guarda conjunta das crianças em apenas 4% dos casos. Nos casos onde os pais buscam a guarda contenciosa das crianças, ou seja, em que os pais argumentam que as mães não deveriam ter a guarda das crianças por qualquer motivo, os pais recebem a guarda das crianças em apenas um terço dos casos (29%) e guarda conjunta em menos da metade (49%).
Mas como reagem as feministas com relação a este dados?
Earl Silverman dedicou sua vida a ajudar homens vítimas de violência doméstica. Ele mesmo fora abusado por sua esposa por muitos anos e, depois de escapar de seu casamento, tentou ajudar outros homens. Ele transformou sua casa em um abrigo para os homens e seus filhos de vítimas da violência doméstica. Ele nunca recebeu qualquer suporte financeiro para isso e se esforçou para manter o abrigo aberto. Entretanto, feministas sempre o atacaram por afirmar que os homens também poderiam ser vítimas da violência doméstica. Estes ataques foram tão insistentes e ferozes que não só impediram a atividade de busca de recursos de Earl para a manutenção do abrigo, mas seu próprio funcionamento. Eventualmente, ele fechou o abrigo e se suicidou.
Finalmente, para deixar bastante claro como pensam algumas feministas (senão sua maioria), deixo vocês com algumas frases de motivação escritas por várias delas. Quando ouvir medalhões nacionais como o deputado Jean Willys falando sobre o discurso do ódio, tenha à mão algumas destas pérolas. A todos, um bom resto de semana.
“Eu sinto que o ódio aos homens é um ato político honrado e viável, que as oprimidas têm o direito do ódio de classes contra a classe que as oprime.” Robin Morgan, editora da revista Ms.
“Chamar um homem de animal é elogiá-lo; o homem não é mais do que uma máquina, um consolo ambulante.” Valerie Solanas, autora do manifesto SCUM, ou Sociedade para a Mutilação dos Homens.
“Uma vez que o casamento constitui a escravidão feminina, é evidente que o movimento das mulheres deve concentrar-se no ataque a esta instituição. Liberdade para as mulheres não pode ser alcançada sem a abolição desta instituição.” Sheila Cronin, líder do movimento NOW.
“O feminismo é a teoria, o lesbianismo é a prática.” Ti-Grace Atkinson, fundadora do movimento The Feminists.
“Todo o sexo, mesmo o sexo consensual entre um casal casado, é um ato de violência impetrado contra a mulher.” Catherine McKinnon, ativista feminista.
“Quanto mais famosa e poderosa eu fico, mais poder eu tenho para machucar homens.” Sharon Stone, atriz.
“Todos os homens são estupradores e isso é tudo que eles são.” Marylin French, escritora.
“A proporção dos homens dentro de uma população deve ser reduzida e mantida em aproximadamente 10% da raça humana.” Sally Miller Gearhart, professora universitária .
“Se a vida deve sobreviver neste planeta, deve haver uma descontaminação da Terra. Eu acredito que isto será acompanhado por um processo evolucionário que resultará na drástica redução da população de machos.” Mary Dally, professora universitária.
Em meu artigo anterior afirmei que o feminismo contemporâneo está em crise. Estar em crise, para uma teoria, é deixar de descrever o objeto de seu estudo de forma eficiente. Reconheço que existem vários tipos de feminismo e colocá-los todos num saco só seria injusto. Mas os vários tipos de feminismo que conheço comungam de alguns denominadores comuns que creio estarem distantes do que vivemos na realidade.
O maior destes denominadores comuns é a percepção de que a sociedade é patriarcal, ou seja, não apenas desigual entre os sexos, mas intencionalmente organizada em suas leis, regulamentos, costumes e aplicação para dar privilégio a um dos sexos, qual seja, o masculino.
Pois bem, uma das formas de se privilegiar um sexo sobre o outro é a aceitação de que um exerça violência física e psicológica sobre o outro de forma impune. Em meu artigo anterior mencionei alguns estudos que demonstram que mulheres são tão, senão mais propensas a recorrer à violência doméstica do que os homens. Mas errei, por insuficiência: 214 estudos e 61 análises de pesquisas existentes demonstram que mulheres são tão violentas, senãomais violentas do que homens em seus relacionamentos com seus parceiros.
E não é só isso: uma pesquisa norte-americana teve como tema a diferença de tratamento da polícia e do Judiciário com relação a homens e mulheres. O estudo concluiu que mulheres que usam da violência doméstica são frequentemente vistas pela polícia e pelo Judiciário como vítimas ao invés de criminosas. Outros estudos revelam ainda um alto grau de aceitação por parte da população em geral da violência da mulher contra o homem. Mais ainda: um criminoso homem recebe em média pena 63% mais longa do que uma criminosa mulher pelo mesmo crime, e tem o dobro das chances de ser preso. Nos Estados Unidos, num crime onde a mulher é vítima de um homem, tem sete vezes mais chances de resultar na pena de morte do que o mesmo crime cometido por uma mulher contra um homem.
No Brasil, onde nosso sistema jurídico sempre está uns anos atrasado em relação ao que existe de pior no mundo, a situação é clara: o texto de introdução da Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, já estabelece que o objetivo da lei é “(criar) mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher”.
Mas não é apenas no campo do Direito Criminal que a desigualdade impera: no Direito da Família a diferença entre os sexos é abismal. Estudos contemporâneos da situação econômica de mulheres divorciadas demonstram que os rendimentos obtidos por mulheres após o divórcio AUMENTAM dentro de cinco anos se comparados aos rendimentos à época do casamento. Além disso, mulheres recebem a guarda principal das crianças em 93% dos casos. Os pais recebem guarda conjunta das crianças em apenas 4% dos casos. Nos casos onde os pais buscam a guarda contenciosa das crianças, ou seja, em que os pais argumentam que as mães não deveriam ter a guarda das crianças por qualquer motivo, os pais recebem a guarda das crianças em apenas um terço dos casos (29%) e guarda conjunta em menos da metade (49%).
Mas como reagem as feministas com relação a este dados?
Earl Silverman dedicou sua vida a ajudar homens vítimas de violência doméstica. Ele mesmo fora abusado por sua esposa por muitos anos e, depois de escapar de seu casamento, tentou ajudar outros homens. Ele transformou sua casa em um abrigo para os homens e seus filhos de vítimas da violência doméstica. Ele nunca recebeu qualquer suporte financeiro para isso e se esforçou para manter o abrigo aberto. Entretanto, feministas sempre o atacaram por afirmar que os homens também poderiam ser vítimas da violência doméstica. Estes ataques foram tão insistentes e ferozes que não só impediram a atividade de busca de recursos de Earl para a manutenção do abrigo, mas seu próprio funcionamento. Eventualmente, ele fechou o abrigo e se suicidou.
Finalmente, para deixar bastante claro como pensam algumas feministas (senão sua maioria), deixo vocês com algumas frases de motivação escritas por várias delas. Quando ouvir medalhões nacionais como o deputado Jean Willys falando sobre o discurso do ódio, tenha à mão algumas destas pérolas. A todos, um bom resto de semana.
“Eu sinto que o ódio aos homens é um ato político honrado e viável, que as oprimidas têm o direito do ódio de classes contra a classe que as oprime.” Robin Morgan, editora da revista Ms.
“Chamar um homem de animal é elogiá-lo; o homem não é mais do que uma máquina, um consolo ambulante.” Valerie Solanas, autora do manifesto SCUM, ou Sociedade para a Mutilação dos Homens.
“Uma vez que o casamento constitui a escravidão feminina, é evidente que o movimento das mulheres deve concentrar-se no ataque a esta instituição. Liberdade para as mulheres não pode ser alcançada sem a abolição desta instituição.” Sheila Cronin, líder do movimento NOW.
“O feminismo é a teoria, o lesbianismo é a prática.” Ti-Grace Atkinson, fundadora do movimento The Feminists.
“Todo o sexo, mesmo o sexo consensual entre um casal casado, é um ato de violência impetrado contra a mulher.” Catherine McKinnon, ativista feminista.
“Quanto mais famosa e poderosa eu fico, mais poder eu tenho para machucar homens.” Sharon Stone, atriz.
“Todos os homens são estupradores e isso é tudo que eles são.” Marylin French, escritora.
“A proporção dos homens dentro de uma população deve ser reduzida e mantida em aproximadamente 10% da raça humana.” Sally Miller Gearhart, professora universitária .
“Se a vida deve sobreviver neste planeta, deve haver uma descontaminação da Terra. Eu acredito que isto será acompanhado por um processo evolucionário que resultará na drástica redução da população de machos.” Mary Dally, professora universitária.
*Alexandre Kawakami é Mestre em Direito Econômico Internacional pela Universidade Nacional de Chiba, Japão. Agraciado com o Prêmio Friedrich Hayek de Ensaios da Mont Pelerin Society, em Tóquio, por pesquisa no tema Escolhas Públicas e Livre Comércio. É advogado e consultor em Finanças Corporativas.
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