Na final, autor morto em 2003 'goleou' mexicana Valeria Luiselli por 17 x 9.
Universidade dos EUA brincou com obras de escritores de países da Copa.
O livro "Noturno do Chile", do chileno Roberto Bolaño (1953-2003), venceu nesta segunda-feira (14) – e com direito a goleada de 17 x 9 na final – a Copa do Mundo de Literatura. A brincadeira foi promovida pelo site Three Percent, vinculado à Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. O Three Percent faz parte do programa de tradução e promoção de obras estrangeiras mantido pela instituição.
Para o "torneio", foi escolhido um único livro de cada país participante da Copa do Mundo de futebol. Veja na imagem abaixo a tabela completa.
No último jogo, "Noturno do Chile" venceu "Rostos na multidão", da mexicana Valeria Luiselli. O placar foi definido por 26 jurados, todos ligados ao mercado editorial, escolhidos para "apitar" a partida. Ao longo de sua campanha vitoriosa, Bolaño enfrentou – e eliminou – o concorrente brasileiro: "Budapeste", de Chico Buarque. O compositor e escritor ganhou apenas a rodada inicial.
Para o "torneio", foi escolhido um único livro de cada país participante da Copa do Mundo de futebol. Veja na imagem abaixo a tabela completa.
No último jogo, "Noturno do Chile" venceu "Rostos na multidão", da mexicana Valeria Luiselli. O placar foi definido por 26 jurados, todos ligados ao mercado editorial, escolhidos para "apitar" a partida. Ao longo de sua campanha vitoriosa, Bolaño enfrentou – e eliminou – o concorrente brasileiro: "Budapeste", de Chico Buarque. O compositor e escritor ganhou apenas a rodada inicial.
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No regulamento publicado em 9 de junho, o organizador da Copa do Mundo de Literatura, Chad W. Post, explica como convocou os livros participantes: "Nossos critérios foram adaptados de acordo com o país em questão, mas, se possível, consideramos apenas livros escritos orginalmente depois de 2000 (...), e tentamos, de uma maneira meio lógica, associar cada livro ao estilo da seleção de futebol de seu respectivo país".
Como exemplo, Post cita o concorrente americano, "The pale king", trabalho póstumo de David Foster Wallace (1962-2008). "É o representante dos Estados Unidos porque, assim como o USMNT [sigla para seleção de futebol do país], é um produto incompleto, feito de várias peças, e tudo tem a ver com tédio (que é o modo como algumas pessoas nos EUA enxergam o futebol como um todo). Isso, para não mencionar que a defesa de 'The pale king' é bastante instável."
Como exemplo, Post cita o concorrente americano, "The pale king", trabalho póstumo de David Foster Wallace (1962-2008). "É o representante dos Estados Unidos porque, assim como o USMNT [sigla para seleção de futebol do país], é um produto incompleto, feito de várias peças, e tudo tem a ver com tédio (que é o modo como algumas pessoas nos EUA enxergam o futebol como um todo). Isso, para não mencionar que a defesa de 'The pale king' é bastante instável."
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