O Pacto pela Restauração é a maior iniciativa do mundo para recuperação de um bioma.
Como imaginar o seu dia a dia sem água, alimentos – como frutas, sementes, pesca, chocolate – ou até mesmo sem medicamentos? Como se locomover se faltar borracha para a bicicleta, para o pneu do ônibus? Pare e olhe: quanto existe de florestas ao seu redor? Por trás de diversas necessidades humanas, individuais e coletivas, foram precisos muitos recursos florestais.
Os bens e serviços que os ecossistemas florestais fornecem para a humanidade são inúmeros. São as florestas que fazem a manutenção da biodiversidade, garantem o sequestro de carbono para a liberação de oxigênio, regulam o clima e o ciclo hidrológico; que controlam as erosões, enchentes e a poluição; que filtram e destinam a água para ser armazenada em bacias hidrográficas, reservatórios e aquíferos; que fornecem princípios ativos para a geração de medicamentos, dentre diversos outros benefícios.
Para chamar a atenção das pessoas para a importância da manutenção das áreas verdes e da recuperação de áreas degradadas pela ação humana, celebramos ontem, dia 17 de julho, o Dia de Proteção às Florestas. A data também é uma boa oportunidade para reconhecer ações de convivência possíveis e viáveis com pouca ou nenhuma agressão ao meio ambiente.
Há 18 anos o WWF-Brasil se dedica a conservar nossas florestas por meio de projetos e experiências bem sucedidas e replicáveis de desenvolvimento sustentável, com o objetivo de garantir a quantidade e qualidade dos recursos hídricos, favorecer o surgimento da economia verde de base florestal, contribuir para o aumento da renda das comunidades tradicionais e ordenamento territorial – pré-requisitos fundamentais para a segurança alimentar, climática e energética do nosso planeta. Além disso, o WWF realiza um trabalho importante com Unidades de Conservação (UCs) para garantir que florestas com aspectos importantes de biodiversidade sejam efetivamente protegidas.
17 anos de dedicação à Amazônia
O WWF-Brasil atua em cinco regiões da Amazônia, com foco em cadeias produtivas comunitárias, manejo florestal madeireiro, práticas responsáveis para a agropecuária e no pagamento por serviços ambientais, além de uma série de atividades que apoiam a criação e gestão de UCs e a implementação de sistemas de áreas protegidas.
A organização participa do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Governo Federal, que engloba 60 milhões de hectares na Amazônia brasileira, e tem uma abordagem inovadora para a sustentabilidade financeira a curto e longo prazo das áreas criadas. Reconhecido internacionalmente, o Arpa combina biologia da conservação com as melhores práticas de planejamento e gestão, colaborando para a redução do desmatamento na região.
O Programa Amazônia do WWF-Brasil também apoia as cadeias produtivas da borracha, açaí, castanha, copaíba e a madeira certificada comunitária, o que é fundamental para a subsistência das populações tradicionais da Amazônia e para a conservação da floresta.
Conservação e restauração da Mata Atlântica
A rede do WWF atua há mais de 40 anos pela proteção e conservação da Mata Atlântica, tendo iniciado suas atividades no Brasil no apoio ao monitoramento do mico-leão-dourado. Essas iniciativas de conservação também fortaleceram ações de restauração do habitat da espécie, aumentando a cobertura florestal necessária para a sobrevivência dessa e de outras espécies do bioma.
Pelo Programa Mata Atlântica, o WWF-Brasil prioriza o estabelecimento de corredores ecológicos, a melhoria e o fortalecimento da gestão de áreas protegidas e a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Atualmente, essas reservas protegem mais de 176 mil hectares distribuídos em 15 estados onde a floresta atlântica está presente.
Um dos pontos mais desafiadores é a restauração do bioma. O Pacto pela Restauração é a maior iniciativa do mundo para recuperação de um bioma, com objetivo de restaurar 15 milhões de hectares até 2050.
Outra estratégia importante que contribui para restauração da Mata Atlântica é o estímulo a boas práticas do setor de florestas plantadas, especialmente com o estímulo à certificação FSC (Forest Stewardship Council). O aumento da área de florestas plantadas certificadas pelo FSC, especialmente com foco em média e pequena escala, induz à restauração e ao aumento de florestas nativas, além de promover a transformação do mercado consumidor de papel e celulose.
Carvão sustentável para combater o desmatamento ilegal
Em 2012, o WWF-Brasil, o Instituto Ethos e a Rede Nossa São Paulo firmaram um acordo para coibir o desmatamento ilegal devido à exploração do carvão vegetal, resultado do grupo de trabalho denominado “GT do Carvão Sustentável”.
Neste ano, a iniciativa levou à formalização do ProMoVe Carvão Sustentável – Programa Modular de Verificação. Trata-se de uma ferramenta para rastrear a cadeia produtiva do carvão vegetal para uso na siderurgia e garantir a implementação gradual de princípios e critérios do Carvão Sustentável, que garante a origem do produto com respeito a questões sociais e ambientais na base florestal e industrial ao longo de toda a cadeia produtiva. O objetivo final é alcançar o desmatamento zero das empresas que a adotarem.
As empresas Vetorial e a Simasul foram as primeiras a assinar o termo de compromisso. O GT segue em busca de novas adesões.
Os bens e serviços que os ecossistemas florestais fornecem para a humanidade são inúmeros. São as florestas que fazem a manutenção da biodiversidade, garantem o sequestro de carbono para a liberação de oxigênio, regulam o clima e o ciclo hidrológico; que controlam as erosões, enchentes e a poluição; que filtram e destinam a água para ser armazenada em bacias hidrográficas, reservatórios e aquíferos; que fornecem princípios ativos para a geração de medicamentos, dentre diversos outros benefícios.
Para chamar a atenção das pessoas para a importância da manutenção das áreas verdes e da recuperação de áreas degradadas pela ação humana, celebramos ontem, dia 17 de julho, o Dia de Proteção às Florestas. A data também é uma boa oportunidade para reconhecer ações de convivência possíveis e viáveis com pouca ou nenhuma agressão ao meio ambiente.
Há 18 anos o WWF-Brasil se dedica a conservar nossas florestas por meio de projetos e experiências bem sucedidas e replicáveis de desenvolvimento sustentável, com o objetivo de garantir a quantidade e qualidade dos recursos hídricos, favorecer o surgimento da economia verde de base florestal, contribuir para o aumento da renda das comunidades tradicionais e ordenamento territorial – pré-requisitos fundamentais para a segurança alimentar, climática e energética do nosso planeta. Além disso, o WWF realiza um trabalho importante com Unidades de Conservação (UCs) para garantir que florestas com aspectos importantes de biodiversidade sejam efetivamente protegidas.
17 anos de dedicação à Amazônia
O WWF-Brasil atua em cinco regiões da Amazônia, com foco em cadeias produtivas comunitárias, manejo florestal madeireiro, práticas responsáveis para a agropecuária e no pagamento por serviços ambientais, além de uma série de atividades que apoiam a criação e gestão de UCs e a implementação de sistemas de áreas protegidas.
A organização participa do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Governo Federal, que engloba 60 milhões de hectares na Amazônia brasileira, e tem uma abordagem inovadora para a sustentabilidade financeira a curto e longo prazo das áreas criadas. Reconhecido internacionalmente, o Arpa combina biologia da conservação com as melhores práticas de planejamento e gestão, colaborando para a redução do desmatamento na região.
O Programa Amazônia do WWF-Brasil também apoia as cadeias produtivas da borracha, açaí, castanha, copaíba e a madeira certificada comunitária, o que é fundamental para a subsistência das populações tradicionais da Amazônia e para a conservação da floresta.
Conservação e restauração da Mata Atlântica
A rede do WWF atua há mais de 40 anos pela proteção e conservação da Mata Atlântica, tendo iniciado suas atividades no Brasil no apoio ao monitoramento do mico-leão-dourado. Essas iniciativas de conservação também fortaleceram ações de restauração do habitat da espécie, aumentando a cobertura florestal necessária para a sobrevivência dessa e de outras espécies do bioma.
Pelo Programa Mata Atlântica, o WWF-Brasil prioriza o estabelecimento de corredores ecológicos, a melhoria e o fortalecimento da gestão de áreas protegidas e a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Atualmente, essas reservas protegem mais de 176 mil hectares distribuídos em 15 estados onde a floresta atlântica está presente.
Um dos pontos mais desafiadores é a restauração do bioma. O Pacto pela Restauração é a maior iniciativa do mundo para recuperação de um bioma, com objetivo de restaurar 15 milhões de hectares até 2050.
Outra estratégia importante que contribui para restauração da Mata Atlântica é o estímulo a boas práticas do setor de florestas plantadas, especialmente com o estímulo à certificação FSC (Forest Stewardship Council). O aumento da área de florestas plantadas certificadas pelo FSC, especialmente com foco em média e pequena escala, induz à restauração e ao aumento de florestas nativas, além de promover a transformação do mercado consumidor de papel e celulose.
Carvão sustentável para combater o desmatamento ilegal
Em 2012, o WWF-Brasil, o Instituto Ethos e a Rede Nossa São Paulo firmaram um acordo para coibir o desmatamento ilegal devido à exploração do carvão vegetal, resultado do grupo de trabalho denominado “GT do Carvão Sustentável”.
Neste ano, a iniciativa levou à formalização do ProMoVe Carvão Sustentável – Programa Modular de Verificação. Trata-se de uma ferramenta para rastrear a cadeia produtiva do carvão vegetal para uso na siderurgia e garantir a implementação gradual de princípios e critérios do Carvão Sustentável, que garante a origem do produto com respeito a questões sociais e ambientais na base florestal e industrial ao longo de toda a cadeia produtiva. O objetivo final é alcançar o desmatamento zero das empresas que a adotarem.
As empresas Vetorial e a Simasul foram as primeiras a assinar o termo de compromisso. O GT segue em busca de novas adesões.
WWF Brasil, 17-07-2014.
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