Na Itália, é conhecida como “Terra dos fogos” e já não está sozinha. Francisco deu esta garantia à multidão que desde as primeiras horas da manhã deste sábado, dia 26, apesar da chuva, cerca pacificamente a Reggia de Caserta, símbolo da degradação e do abandono de uma terra de mafiosos camorristas que durante décadas enterraram resíduos tóxicos no subsolo, provocando muitas mortes, doenças e devastação ambiental.
A partir de agora o Papa será o porta-voz daqueles que não têm voz. A promessa emergiu das palavras que dirigiu aos 250.000 “peregrinos da esperança” que acorreram de todos os cantos da região italiana de Campania. E o destacou também durante os encontros privados que teve, durante os quais ouviu as histórias de sofrimento desta terra.
Após sua chegada de helicóptero, com o qual se deslocou do Vaticano até a Escola de Oficiais da Aeronáutica Militar italiana, Bergoglio, em companhia do bispo de Caserta, Giovanni D’Alise, parou para conversar com cerca de cem fiéis que esperavam por ele. Em seguida, aconteceu o encontro com os sacerdotes da diocese, no Círculo de Oficiais da Aeronáutica Militar, dentro da Reggia.
No sábado, Francisco abraçou a comunidade católica e, nesta segunda-feira, visitará a Igreja da Reconciliação, o grupo evangélico cujo líder, o pastor Giovanni Traettino, é seu amigo. Fará um pronunciamento para 350 evangélicos, dentre os quais estarão presentes também alguns pastores dos Estados Unidos.
Vatican Insider, 26-07-2014.
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