Os 92 municípios fluminenses terão que desenvolver, até o fim do ano, 460 planos de contingência.
As marcas da enchente que inundou e devastou a região serrana do Rio em 2011 e deixou mais de 900 mortos ainda são bem nítidas na memória coletiva. Desde então, para evitar que novas catástrofes ocorram, o poder público estadual vem investindo em sistemas de previsão meteorológica e de prevenção a desastres.
Um dos esforços neste sentido foi realizado na terça (29), com o lançamento do Mapa de Ameças Naturais do Estado do Rio de Janeiro, produzido pela Secretaria de Defesa Civil do estado. Os 92 municípios fluminenses terão que desenvolver, até o fim do ano, 460 planos de contingência, cada um referente a uma ameaça em potencial, incluindo riscos de deslizamentos, alagamentos, inundações, enxurradas e incêndios florestais.
De acordo com o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, comandante do Corpo de Bombeiros, as mudanças climáticas apontadas por cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) já estão ocorrendo, tornando os fenômenos mais intensos e frequentes, o que demanda maior ação dos agentes públicos.
“Os painéis intergovernamentais nos dão a base científica para entendermos que há um processo de elevação da temperatura no planeta. Como consequência disso, haverá elevação do nível dos mares e as chuvas serão mais intensas e recorrentes. O grande papel da Defesa Civil é, a partir dessa base científica, instalar capacidade tecnológica. O governo do estado tem investindo nisso, com a instalação de radares meteorológicos e a inauguração de um moderno centro de comando e controle”, disse Simões.
Segundo o secretário, as condições do estado para enfrentar as chuvas fortes, características da primavera e do verão, estão melhores neste ano do que no passado: “Hoje o estado do Rio de Janeiro é uma referência em ações de proteção civil para todo o país”. Simões destacou que 16 municípios, incluindo a capital, Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, têm sistemas de sirenes em morros e áreas suscetíveis a inundações e desabamentos. Além disso, existe uma rede de pluviômetros automáticos, que ajudam a monitorar, em tempo real e online, a quantidade de chuva em determinadas áreas.
O secretário ressaltou que o estado do Rio tem o maior número de bombeiros militares de todo o país, com 16 mil profissionais. “Na próxima sexta-feira (1º), estaremos incorporando 700 novos bombeiros, para inaugurarmos, até o final do ano, dez novos quartéis em municípios que ainda não tinham [unidades próprias]”. Os bombeiros têm três helicópteros próprios e mais um, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde, que auxilia nas operações de resgate.
Um dos esforços neste sentido foi realizado na terça (29), com o lançamento do Mapa de Ameças Naturais do Estado do Rio de Janeiro, produzido pela Secretaria de Defesa Civil do estado. Os 92 municípios fluminenses terão que desenvolver, até o fim do ano, 460 planos de contingência, cada um referente a uma ameaça em potencial, incluindo riscos de deslizamentos, alagamentos, inundações, enxurradas e incêndios florestais.
De acordo com o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, comandante do Corpo de Bombeiros, as mudanças climáticas apontadas por cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) já estão ocorrendo, tornando os fenômenos mais intensos e frequentes, o que demanda maior ação dos agentes públicos.
“Os painéis intergovernamentais nos dão a base científica para entendermos que há um processo de elevação da temperatura no planeta. Como consequência disso, haverá elevação do nível dos mares e as chuvas serão mais intensas e recorrentes. O grande papel da Defesa Civil é, a partir dessa base científica, instalar capacidade tecnológica. O governo do estado tem investindo nisso, com a instalação de radares meteorológicos e a inauguração de um moderno centro de comando e controle”, disse Simões.
Segundo o secretário, as condições do estado para enfrentar as chuvas fortes, características da primavera e do verão, estão melhores neste ano do que no passado: “Hoje o estado do Rio de Janeiro é uma referência em ações de proteção civil para todo o país”. Simões destacou que 16 municípios, incluindo a capital, Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, têm sistemas de sirenes em morros e áreas suscetíveis a inundações e desabamentos. Além disso, existe uma rede de pluviômetros automáticos, que ajudam a monitorar, em tempo real e online, a quantidade de chuva em determinadas áreas.
O secretário ressaltou que o estado do Rio tem o maior número de bombeiros militares de todo o país, com 16 mil profissionais. “Na próxima sexta-feira (1º), estaremos incorporando 700 novos bombeiros, para inaugurarmos, até o final do ano, dez novos quartéis em municípios que ainda não tinham [unidades próprias]”. Os bombeiros têm três helicópteros próprios e mais um, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde, que auxilia nas operações de resgate.
Agência Brasil
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