Faço parte da parcela que aprovou a chegada do técnico Levir Culpi ao Atlético. Pela identificação com o clube e por entender muito de futebol, era o nome mais indicado para arrumar a casa. No entanto, parece que o longo período no futebol japonês fez o treinador ter um comportamento de afirmação que vai além da conta. Faz parte das obrigações de um bom treinador, como Levir, substituir quando bem entender. Da mesma maneira, é preciso saber conduzir certas situações.
Não vejo problema algum em sacar Ronaldinho Gaúcho. O que incomoda é a forma como Levir expõe certas opiniões na imprensa. “Somos um grupo. Tem que entender. Se não entender, vão ter que sair do mesmo jeito”, disse o treinador sobre Ronaldinho. Não precisava disso. Todo mundo sabe, Levir, que você tem autonomia para tirar e colocar quem entender, quando bem entender. Não precisa mostrar isso pra ninguém. Cria-se, desnecessariamente, um clima ruim entre os jogadores.
Ronaldinho não pode e nem deve ser tratado como qualquer cabeça de bagre. Se não está rendendo o que se espera dele, que o tire da equipe naturalmente. Talvez, por ter ficado anos no Japão, Levir Culpi não saiba o que Ronaldinho Gaúcho e o Atlético representam um para o outro. Foi uma relação construída rápida e que está eternizada no clube.
Não foi a primeira vez que Levir Culpi expôs na imprensa posicionamento que diz respeito somente ao grupo. Logo quando retornou ao clube, no começo de maio, fez questão de repudiar o atacante Diego Tardelli, outro ídolo da torcida, via imprensa. Não estou dizendo que os jogadores estão certos quando reclamam abertamente de uma substituição. É claro que estão errados. Mas esse tipo de situação deve ser tratada internamente.
Cuca, técnico que levou o clube ao título da Libertadores, conduzia muito bem esses problemas. Ele sacou R10 na primeira partida da decisão da Libertadores, contra o Olimpia. Ronaldinho saiu com cara de poucos amigos, mas Cuca soube tirar proveito da situação:
“Às vezes você não vai conseguir, naquele dia, uma resposta. Mas a resposta pode vir em outro jogo. E o Ronaldo ficou mordido (com a substituição). No outro dia, conversei com ele: 'Tá “puto?”' e ele respondeu: “Tô, lógico”. Então, beleza! E no outro jogo, ele jogou muito. Foi fundamental para essa caminhada nossa”, explicou Cuca, após a conquista do maior título da história do clube.
É preciso ter jogo de cintura para conduzir um elenco de estrelas, como o do Atlético. Nenhum atleta gosta de ser substituído, o que é até positivo. Ronaldinho Gaúcho é um mito do futebol mundial. Muito do respeito que o Lanús teve pelo Atlético no jogo de ontem foi pela simples presença de R10 em campo. Se ele não estava bem e o treinador resolveu sacar é outra história. O que não pode é transformar isso em problema. Menos, Levir!
Não vejo problema algum em sacar Ronaldinho Gaúcho. O que incomoda é a forma como Levir expõe certas opiniões na imprensa. “Somos um grupo. Tem que entender. Se não entender, vão ter que sair do mesmo jeito”, disse o treinador sobre Ronaldinho. Não precisava disso. Todo mundo sabe, Levir, que você tem autonomia para tirar e colocar quem entender, quando bem entender. Não precisa mostrar isso pra ninguém. Cria-se, desnecessariamente, um clima ruim entre os jogadores.
Ronaldinho não pode e nem deve ser tratado como qualquer cabeça de bagre. Se não está rendendo o que se espera dele, que o tire da equipe naturalmente. Talvez, por ter ficado anos no Japão, Levir Culpi não saiba o que Ronaldinho Gaúcho e o Atlético representam um para o outro. Foi uma relação construída rápida e que está eternizada no clube.
Não foi a primeira vez que Levir Culpi expôs na imprensa posicionamento que diz respeito somente ao grupo. Logo quando retornou ao clube, no começo de maio, fez questão de repudiar o atacante Diego Tardelli, outro ídolo da torcida, via imprensa. Não estou dizendo que os jogadores estão certos quando reclamam abertamente de uma substituição. É claro que estão errados. Mas esse tipo de situação deve ser tratada internamente.
Cuca, técnico que levou o clube ao título da Libertadores, conduzia muito bem esses problemas. Ele sacou R10 na primeira partida da decisão da Libertadores, contra o Olimpia. Ronaldinho saiu com cara de poucos amigos, mas Cuca soube tirar proveito da situação:
“Às vezes você não vai conseguir, naquele dia, uma resposta. Mas a resposta pode vir em outro jogo. E o Ronaldo ficou mordido (com a substituição). No outro dia, conversei com ele: 'Tá “puto?”' e ele respondeu: “Tô, lógico”. Então, beleza! E no outro jogo, ele jogou muito. Foi fundamental para essa caminhada nossa”, explicou Cuca, após a conquista do maior título da história do clube.
É preciso ter jogo de cintura para conduzir um elenco de estrelas, como o do Atlético. Nenhum atleta gosta de ser substituído, o que é até positivo. Ronaldinho Gaúcho é um mito do futebol mundial. Muito do respeito que o Lanús teve pelo Atlético no jogo de ontem foi pela simples presença de R10 em campo. Se ele não estava bem e o treinador resolveu sacar é outra história. O que não pode é transformar isso em problema. Menos, Levir!
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