Avião da Malasya Airlines foi derrubado, provavelmente por um míssil, esta semana.
Paris (AFP) - A queda de uma aeronave comercial malaia na última quinta-feira no leste da Ucrânia pode ter sido causada por um míssil.
Veja os casos de aviões civis abatidos nos últimos 40 anos:
23 de março de 2007
Um Ilyushin pertencente à companhia aérea bielorrussa foi atingido por um foguete logo após sua decolagem na capital somali, Mogadíscio, no auge da guerra civil: 11 mortos. O avião transportava engenheiros e técnicos de Belarus que iam realizar reparos em outra aeronave, atingida por um míssil duas semanas antes.
4 de outubro de 2001
Um Tupolev-154 da companhia aérea russa Sibir que voava de Tel Aviv a Novosibirsk, na Sibéria, explodiu quando sobrevoava o Mar Negro, a menos de 300 km da costa da Crimeia (sul da Ucrânia). Setenta e oito pessoas, em sua maioria israelenses, morreram. Uma semana depois, Kiev reconheceu que o desastre tinha sido causado pelo disparo acidental de um míssil ucraniano.
3 de julho de 1988
Um Airbus A-300 da companhia aérea Iran Air, que voava entra Bandar Abbas e Dubai (Emirados Árabes Unidos), foi abatido logo após sua decolagem por dois mísseis disparados a partir de uma fragata americana que patrulhava o Estreito de Hormuz. Duzentas e noventa pessoas foram mortas. A tripulação do USS Vincennes alegou ter confundido o Airbus com um caça iraniano. Teerã recebeu dos Estados Unidos uma indenização de 101,8 milhões de dólares.
Madrugada de 31 de agosto e 1º de setembro de 1983
Um Boeing 747 sul-coreano da Korean Airlines (KAL) foi derrubado por um caça soviético sobre a ilha de Sakhalin, depois de ter se afastado de sua rota. Os 269 passageiros e tripulantes morreram. Moscou reconheceu a sua responsabilidade apenas cinco dias depois, sob pressão internacional e depois de uma condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
27 de junho de 1980
Um DC-9 da companhia Itavia com 81 pessoas a bordo, que voava entre Bolonha e Palermo, explodiu em pleno voo perto da ilha de Ustica, na Sicília. As responsabilidades e as circunstâncias da catástrofe não foram estabelecidas, mas acredita-se que um míssil disparado por engano por um caça americano ou por um francês possa ter causado a queda. De acordo com essa hipótese, o avião da Itavia pode ter sido confundido com um líbio.
21 de fevereiro de 1973
Um Boeing 727 da companhia Libyan Arab Airline, que voava de Trípoli ao Cairo, foi derrubado por um caça israelense sobre o deserto do Sinai: 108 das 112 pessoas a bordo morreram. O Boeing, que estava desaparecido, foi interceptado sobre a Península do Sinai, então ocupada por Israel. Segundo as autoridades o avião se recusou a aterrissar.
Veja os casos de aviões civis abatidos nos últimos 40 anos:
23 de março de 2007
Um Ilyushin pertencente à companhia aérea bielorrussa foi atingido por um foguete logo após sua decolagem na capital somali, Mogadíscio, no auge da guerra civil: 11 mortos. O avião transportava engenheiros e técnicos de Belarus que iam realizar reparos em outra aeronave, atingida por um míssil duas semanas antes.
4 de outubro de 2001
Um Tupolev-154 da companhia aérea russa Sibir que voava de Tel Aviv a Novosibirsk, na Sibéria, explodiu quando sobrevoava o Mar Negro, a menos de 300 km da costa da Crimeia (sul da Ucrânia). Setenta e oito pessoas, em sua maioria israelenses, morreram. Uma semana depois, Kiev reconheceu que o desastre tinha sido causado pelo disparo acidental de um míssil ucraniano.
3 de julho de 1988
Um Airbus A-300 da companhia aérea Iran Air, que voava entra Bandar Abbas e Dubai (Emirados Árabes Unidos), foi abatido logo após sua decolagem por dois mísseis disparados a partir de uma fragata americana que patrulhava o Estreito de Hormuz. Duzentas e noventa pessoas foram mortas. A tripulação do USS Vincennes alegou ter confundido o Airbus com um caça iraniano. Teerã recebeu dos Estados Unidos uma indenização de 101,8 milhões de dólares.
Madrugada de 31 de agosto e 1º de setembro de 1983
Um Boeing 747 sul-coreano da Korean Airlines (KAL) foi derrubado por um caça soviético sobre a ilha de Sakhalin, depois de ter se afastado de sua rota. Os 269 passageiros e tripulantes morreram. Moscou reconheceu a sua responsabilidade apenas cinco dias depois, sob pressão internacional e depois de uma condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
27 de junho de 1980
Um DC-9 da companhia Itavia com 81 pessoas a bordo, que voava entre Bolonha e Palermo, explodiu em pleno voo perto da ilha de Ustica, na Sicília. As responsabilidades e as circunstâncias da catástrofe não foram estabelecidas, mas acredita-se que um míssil disparado por engano por um caça americano ou por um francês possa ter causado a queda. De acordo com essa hipótese, o avião da Itavia pode ter sido confundido com um líbio.
21 de fevereiro de 1973
Um Boeing 727 da companhia Libyan Arab Airline, que voava de Trípoli ao Cairo, foi derrubado por um caça israelense sobre o deserto do Sinai: 108 das 112 pessoas a bordo morreram. O Boeing, que estava desaparecido, foi interceptado sobre a Península do Sinai, então ocupada por Israel. Segundo as autoridades o avião se recusou a aterrissar.
AFP
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