quinta-feira, 3 de julho de 2014

Scarlett Johansson obtém 'condenação' de autor francês, citada em livro

Personagem é 'sósia perfeita' da atriz; indenização é de R$ 7,6 mil.
'Extremamente satisfeita', advogada da editora falou em 'montante ridículo'.

Da France Presse
Scarlett Johansson divulga 'Her' no Festival de Cinema de Roma (Foto: AFP PHOTO / TIZIANA FABI)Scarlett Johansson divulga 'Her' no Festival de Cinema de Roma (Foto: Tiziana Fabi/AFP)
A atriz americana Scarlett Johansson conseguiu nesta quarta-feira (2) a condenação do escritor francês Grégoire Delacourt por invasão de privacidade em seu romance "La première chose qu'on regarde" ("A primeira coisa que vemos"), que conta a história de uma sósia da estrela. O processo havia sido aberto em junho do ano passado.
Um tribunal de Paris condenou Delacourt e seu editor Jean-Claude Lattes a pagar 2,5 mil euros (cerca de R$ 7,57 mil) em indenização por danos morais, além dos custos do processo judicial.
No romance, publicado em março de 2013, um mecânico do departamento de Somme, no norte da França, "parecido com Ryan Gosling, mas mais bonito", vê chegar em sua casa uma modelo que é "sósia perfeita de Scarlett Johansson".
Na história, o livro indiretamente atribui a Scarlett Johansson relacionamentos amorosos "que nunca existiram", alegou o advogado da estrela em maio passado. "Extremamente satisfeita" com a decisão, a advogada do escritor e de seu editor, Anne Veil, destacou o "montante ridículo" da indenização. O advogado da atriz não foi encontrado para comentar o caso.
Na ação, Scarlett pedia para o tribunal "reparar os danos causados pela violação e pelo uso fraudulento dos direitos relativos à personalidade" e exigiu que a editora fosse condenada ao pagamento de perdas e danos.
Os advogados da atriz também exigiram a "cessão dos direitos e da adaptação da obra". "Este caso é ainda mais desconcertante se levarmos em conta que este romance é um hino às atrizes, a sua beleza e a sua inteligência, para afirmar justamente que a beleza interior é o que conta", respondeu a editora na época em que o processo foi aberto.

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