Rio de Janeiro, 16 jul (Arq. Rio / SIR) - Para realização da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 a Arquidiocese do Rio teve a colaboração de 60 mil voluntários, entre eles 45 mil diocesanos e 15 mil divididos entre nacionais e internacionais. A cidade foi surpreendida pela beleza do testemunho de vida e fé da juventude fraterna, alegre e educada. Os voluntários foram responsáveis por toda a organização do evento. Eles distribuíram kits de comida, deram informações nas estações de metrô e trem, formaram cordões de isolamento, ajudaram a organizar as catequeses. Seus esforços não visavam apenas o sucesso do encontro, mas todo serviço voltado para Deus.
“Consolidou em mim a certeza que não estou sozinha, e de que há apaixonados por Cristo no mundo inteiro. Pessoas boas, movidas pelo mesmo objetivo de expressar o amor a Cristo. Tive pena de não ter visitado mais o Rio e mesmo o Brasil, mas o trabalho me chamava e tive que voltar logo para Portugal”, destacou Maria do Carmo Vilas Boas, voluntária da JMJ.
O encontro com o Papa também permitiu pôr em prática conhecimentos profissionais. O padre Paulo Terroso, de nacionalidade portuguesa, é aluno de comunicação da Pontifícia Universidade de Santa Croce em Roma e ajudou na preparação das coletivas de imprensa em Copacabana. “Tive uma imagem muito positiva da Igreja brasileira, em particular dos jovens. Impressionou-me o empenho, a vida espiritual, o compromisso e o trabalho realizado como consequência de um percurso de fé”, apontou o sacerdote.
Jovens cederam suas vidas para a realização do encontro com o Papa Francisco no Rio. María Carlé Valera foi uma entre milhares. Ela é designer gráfica, venezuelana e trabalhou na comunicação da JMJ. “Meu caminho e o de muitos não foi fácil, para participar da Jornada. Cheguei com 150 reais para viver quatro meses no Rio, e isso me faz pensar que para Deus nada é impossível. Se Ele quer, torna realidade”, disse a jovem.
Nova Experiência
Alguns jovens participaram da Jornada de Madri como peregrinos em 2011 e vieram ao país para ter uma nova experiência. “No Brasil tive momentos verdadeiramente de paz, amizade e comunhão com Deus. Estou pronta para ajudar às pessoas, sobretudo aquelas as quais não conheço, que precisam da ajuda desinteressada e de coração”, afirmou Nisaury Ventura, dominicana e voluntária.
“Celebrar um ano da JMJ é celebrar a fé, é celebrar a juventude, é celebrar a alegria de ser cristão e dar testemunho de todas as graças que o Senhor nos concedeu naquela semana da Jornada. E me sinto muito orgulhoso de ter feito parte da JMJ e de fazer parte da Igreja. Espero ansiosamente a JMJ de 2016”, disse o voluntário Thiago de Oliveira, da Paróquia Nossa Senhora da Guia, no Lins, e membro do Movimento de Vida Cristã (MVC).
SIR
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