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Através do Projeto Foto em Pauta, Gustavo Lacerda apresenta seu trabalho no dia da fotografia
Por Patrícia Almada
Repórter DomTotal
Álbuns de famílias, recordações de viagens, ferramenta jornalística, registro da história e arte. As fotos são tão importantes que às vezes podem valer mais do que mil palavras. De uma forma ou de outra, elas estão presentes na vida e no cotidiano de milhares de pessoas. Nesta terça-feira (19), data de celebração do Dia Mundial da Fotografia, Belo Horizonte recebe a exposição do fotógrafo mineiro Gustavo Lacerda, em mais uma edição do Projeto Foto em Pauta, criado pelo professor de fotografia Eugênio Sávio.
O objetivo do projeto é mostrar os trabalhos de vários fotógrafos por meio de projeção. Além disso, há uma interação com o público por meio de uma conversa. A exposição será realizada no Multiespaço Oi Futuro Belo Horizonte (endereço). A entrada é franca.
Gustavo Lacerda apresentará ao público o que considera ser um marco em sua carreira: o livro ‘Albinos’, resultado de trabalho premiado que realiza desde 2009. A obra compõe 35 personagens albinas fotografadas no estúdio do artista em São Paulo, e também no Rio de Janeiro e Maranhão. As fotos transparecem sentimentos como orgulho, vaidade e incômodo.
O fotográfo relata que a delicadeza e sensibilidade dos albinos o impressionou “A ideia de iniciar o trabalho só veio em 2009, quando percebi que além da riqueza estética havia questões importantes, como a invisibilidade social, a fotofobia, sendo que a fotografia é essencialmente luz. Fui me envolvendo e o projeto foi crescendo, não imaginava aprofundar tanto”, explica.
Gustavo nasceu em Belo Horizonte em 1970, mas desde 2002 mora em São Paulo. Nos últimos anos tem se dedicado cada vez mais à fotografia de arte. Suas obras tem visibilidade mundial.
Dia Mundial da Fotografia
A origem da data remete a invenção do daguerrótipo, um processo fotográfico desenvolvido pelo francês Jean Jacques Mandé Daguerre. O daguerrótipo consiste em uma imagem fixada em uma placa de superfície espelhada, de prata, geralmente sobre outro metal mais barato, como cobre. A imagem é ao mesmo tempo positiva e negativa, dependendo do ângulo em que é observada. Tratam-se de imagens únicas, fixadas diretamente sobre a placa final, sem o uso de negativo. Em 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção do daguerreótipo e no dia 19 de agosto do mesmo ano o Governo francês considerou a invenção de Daguerre como um presente "grátis para o mundo".
Outro processo fotográfico - o calótipo, inventado também em 1839 por William Fox Talbot, fez com que o ano de 1839 fosse considerado o ano da invenção da fotografia. O Calótipo funciona com a exposição à luz, com o emprego de uma câmara escura, de um negativo em papel sensibilizado com nitrato de prata e ácido gálico. Posteriormente este é fixado numa solução de hipossulfito de sódio. Quando pronto e seco, positiva-se por contacto directo num papel idêntico
Repórter DomTotal
Álbuns de famílias, recordações de viagens, ferramenta jornalística, registro da história e arte. As fotos são tão importantes que às vezes podem valer mais do que mil palavras. De uma forma ou de outra, elas estão presentes na vida e no cotidiano de milhares de pessoas. Nesta terça-feira (19), data de celebração do Dia Mundial da Fotografia, Belo Horizonte recebe a exposição do fotógrafo mineiro Gustavo Lacerda, em mais uma edição do Projeto Foto em Pauta, criado pelo professor de fotografia Eugênio Sávio.
O objetivo do projeto é mostrar os trabalhos de vários fotógrafos por meio de projeção. Além disso, há uma interação com o público por meio de uma conversa. A exposição será realizada no Multiespaço Oi Futuro Belo Horizonte (endereço). A entrada é franca.
Gustavo Lacerda apresentará ao público o que considera ser um marco em sua carreira: o livro ‘Albinos’, resultado de trabalho premiado que realiza desde 2009. A obra compõe 35 personagens albinas fotografadas no estúdio do artista em São Paulo, e também no Rio de Janeiro e Maranhão. As fotos transparecem sentimentos como orgulho, vaidade e incômodo.
O fotográfo relata que a delicadeza e sensibilidade dos albinos o impressionou “A ideia de iniciar o trabalho só veio em 2009, quando percebi que além da riqueza estética havia questões importantes, como a invisibilidade social, a fotofobia, sendo que a fotografia é essencialmente luz. Fui me envolvendo e o projeto foi crescendo, não imaginava aprofundar tanto”, explica.
Gustavo nasceu em Belo Horizonte em 1970, mas desde 2002 mora em São Paulo. Nos últimos anos tem se dedicado cada vez mais à fotografia de arte. Suas obras tem visibilidade mundial.
Dia Mundial da Fotografia
A origem da data remete a invenção do daguerrótipo, um processo fotográfico desenvolvido pelo francês Jean Jacques Mandé Daguerre. O daguerrótipo consiste em uma imagem fixada em uma placa de superfície espelhada, de prata, geralmente sobre outro metal mais barato, como cobre. A imagem é ao mesmo tempo positiva e negativa, dependendo do ângulo em que é observada. Tratam-se de imagens únicas, fixadas diretamente sobre a placa final, sem o uso de negativo. Em 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção do daguerreótipo e no dia 19 de agosto do mesmo ano o Governo francês considerou a invenção de Daguerre como um presente "grátis para o mundo".
Outro processo fotográfico - o calótipo, inventado também em 1839 por William Fox Talbot, fez com que o ano de 1839 fosse considerado o ano da invenção da fotografia. O Calótipo funciona com a exposição à luz, com o emprego de uma câmara escura, de um negativo em papel sensibilizado com nitrato de prata e ácido gálico. Posteriormente este é fixado numa solução de hipossulfito de sódio. Quando pronto e seco, positiva-se por contacto directo num papel idêntico
Redação DomTotal
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