sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Bispos australianos condenam terrorismo

Em carta, religiosos pedem solidariedade e oração pelos perseguidos no Iraque.
Sydney, Austrália – Grande preocupação pela crise humanitária que continua piorando no norte do Iraque. Condenação aberta ao uso do terrorismo em nome da religião. É o que expressam em um comunicado os bispos australianos sobre a crise no Oriente Médio. “Milhares de cristãos foram obrigados a fugir de Mossul, Qaraqosh e outras áres do norte do Iraque pois os militantes do Estado Islâmico (IS) os intimam a se converterem ao Islã, caso contrário a morte”, recorda o texto, observando as graves condições de yazidi, muçulmanos xiitas, as minorias étnicas e religiosas no Iraque.

Constatando a brutalidade do IS, o texto nota que “o governo iraquiano se demonstrou incapaz de defender seus cidadãos destes ataques”. “Diante desse horror”, prosseguem os bispos, “os nossos corações estão com os que são perseguidos e estão sofrendo por causa de suas convicções. Nós estamos junto de nossos irmãos cristãos do Oriente Médio e convidamos a comunidade internacional a garantir a segurança das populações do norte do Iraque, detendo a limpeza étnica”.

Os bispos agradecem ao governo australiano pela decisão de oferecer ajuda humanitária ao Iraque e afirmam que “a Austrália tem um papel importante a desempenhar como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas para garantir o futuro do povo iraquiano”. “Solidários ao povo iraquiano”, conclui o apelo dos bispos, “pedimos aos fiéis católicos de toda a Austrália a fazerem a Deus uma oração especial pelo povo iraquiano neste fim de semana, agradecendo pela grande fé que demonstra e pedindo ao Senhor para proteger e velar todos os deslocados e os que sofrem”.
SIR

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