A pesquisa baseou-se no estudo do comportamento de 12 lobos cativos em Jardim Zoológico de Tóquio.
O bocejo contagioso é um comportamento comum a chimpanzés, babuínos, cães e humanos, mas cientistas revelaram que entre os lobos também, o que sugere que a empatia é uma característica comum entre os animais.
A pesquisa, publicada na revista PLOS ONE, baseou-se no estudo do comportamento de 12 lobos cativos no Jardim Zoológico de Tama, em Tóquio, no Japão.
Os cientistas observaram o comportamento dos lobos por 254 horas durante cinco meses para avaliar o que acontecia quando alguns bocejavam e outros estavam perto.
"Bocejar acontecia significativamente com mais frequência quando os indivíduos ficavam expostos (aos bocejos de outro do grupo)", destacaram os cientistas.
"A suscetibilidade dos lobos ao bocejo foi afetada pela força do vínculo social com o iniciador do bocejo, com lobos bocejando com mais frequência (estimulados) pelo bocejo de companheiros socialmente mais próximos do que pelos bocejos de outros indivíduos", acrescentaram.
Embora o estudo tenha abarcado um pequeno número de lobos, os cientistas afirmam que suas descobertas oferecem evidências de que o bocejo contagioso está vinculado à capacidade de empatia dos lobos.
Talvez a empatia esteja mais presente nas espécies do que se pensava, disse a pesquisadora Teresa Romero, da Universidade de Tóquio, principal autora do trabalho.
"Nos lobos, assim como em primatas e cães, os bocejos são contagiosos entre indivíduos, especialmente entre aqueles que são socialmente próximos", reforçou.
"Estes resultados sugerem que o bocejo contagioso é um traço ancestral comum compartilhado por outros mamíferos e que tais habilidades revelam uma conexão emocional entre indivíduos", concluiu.
A pesquisa, publicada na revista PLOS ONE, baseou-se no estudo do comportamento de 12 lobos cativos no Jardim Zoológico de Tama, em Tóquio, no Japão.
Os cientistas observaram o comportamento dos lobos por 254 horas durante cinco meses para avaliar o que acontecia quando alguns bocejavam e outros estavam perto.
"Bocejar acontecia significativamente com mais frequência quando os indivíduos ficavam expostos (aos bocejos de outro do grupo)", destacaram os cientistas.
"A suscetibilidade dos lobos ao bocejo foi afetada pela força do vínculo social com o iniciador do bocejo, com lobos bocejando com mais frequência (estimulados) pelo bocejo de companheiros socialmente mais próximos do que pelos bocejos de outros indivíduos", acrescentaram.
Embora o estudo tenha abarcado um pequeno número de lobos, os cientistas afirmam que suas descobertas oferecem evidências de que o bocejo contagioso está vinculado à capacidade de empatia dos lobos.
Talvez a empatia esteja mais presente nas espécies do que se pensava, disse a pesquisadora Teresa Romero, da Universidade de Tóquio, principal autora do trabalho.
"Nos lobos, assim como em primatas e cães, os bocejos são contagiosos entre indivíduos, especialmente entre aqueles que são socialmente próximos", reforçou.
"Estes resultados sugerem que o bocejo contagioso é um traço ancestral comum compartilhado por outros mamíferos e que tais habilidades revelam uma conexão emocional entre indivíduos", concluiu.
AFP
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