quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Israelenses e palestinos respeitam cessar-fogo

Atualizado em 27/08/2014 06h29

Medida foi anunciada nesta terça (26) após 50 dias de conflito.

Acordo prevê suspensão parcial do bloqueio imposto por Israel Gaza.

Da France Presse
Palestinos voltam para casa após início de cessar-fogo em Beit Hanoun, na Faixa de Gaza, nesta quarta-feira (27) (Foto: Suhaib Salem/Reuters)Palestinos voltam para casa após início de cessar-fogo em Beit Hanoun, na Faixa de Gaza, nesta quarta-feira (27) (Foto: Suhaib Salem/Reuters)
O acordo de cessar-fogo permanenteanunciado na terça-feira (26) por Israel e pelos palestinos, após 50 dias de guerra, era respeitado nesta quarta-feira (27), anunciou uma fonte militar israelense à AFP.
"Não foi lançado nenhum foguete em direção ao território israelense, nem aconteceu nenhum ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza desde terça-feira à tarde", afirmou a fonte militar.
Na terça, israelenses e palestinos anunciaram um acordo de cessar-fogo permanente depois da ofensiva de Israel iniciada em 8 de julho que deixou 2.143 mortos do lado palestino, 70 do lado israelense e um grande número de infraestruturas devastadas em Gaza.
Segundo o Egito, que atuou como mediador, o acordo prevê a suspensão parcial do bloqueio imposto desde 2006 por Israel à Faixa de Gaza, onde vivem 1,8 milhão de palestinos.
O chefe da delegação palestina nas negociações no Cairo, Azam al-Ahmed, afirmou que um dos principais pontos do acordo é a abertura de corredores humanitários para a 'entrada de mantimentos, material médico e o que permita reparar os sistemas de água, energia elétrica e telefonia móvel'.
Mas as negociações devem ser retomadas dentro de um mês no Egito para abordar os pontos mais importantes. Israel exige a desmilitarização da Faixa de Gaza, enquanto os palestinos pedem um aeroporto e um porto em Gaza.
O governo do Irã felicitou nesta quarta os palestinos pela "vitória", após o anúncio do acordo.
"O heroico povo palestino protagonizou uma nova epopeia, com a vitória da resistência, que deixou de joelhos o regime sionista", afirma um comunicado do ministério iraniano das Relações Exteriores.

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