domingo, 3 de agosto de 2014

Liturgia: Um encontro dedicado à santidade na vida da Igreja


LFS/Agência ECCLESIA - Estandartes
LFS/Agência ECCLESIA - Estandartes

Desde sempre a liturgia foi «a oração popular» e esse é «o grande desafio para a Igreja hoje», considera D. José Cordeiro.

Fátima, Santarém, 01 ago 2014 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, considera que a liturgia “é mais popular do que se pensa”, mas alguns cristãos colocaram-na “no mundo das elites”.

O conferencista do encontro nacional de pastoral litúrgica que decorre até esta sexta-feira, em Fátima, disse à Agência ECCLESIA que desde sempre a liturgia foi “a oração popular” e esse é “o grande desafio para a Igreja hoje”.

Com o tema «Creio na Comunhão dos Santos – O culto dos Santos na Igreja», decorreu em Fátima de 28 de julho até hoje o 40º encontro nacional de pastoral litúrgica que, segundo o padre Pedro Ferreira, diretor do Secretariado Nacional de Liturgia, a “menina dos olhos” desta actividade são as celebrações.

Com a publicação do Martirológio Romano – “o livro dos santos” – a Comissão Episcopal de Liturgia e Espiritualidade entendeu que devia “dedicar um encontro à santidade na vida da Igreja”, sublinhou à Agência ECCLESIA.

Os santos são “uma realidade muito actual e viva” e estão relacionados também com “a religiosidade popular”, acrescentou o padre Pedro Ferreira.

Para o bispo de Viana do Castelo e presidente em exercício da referida comissão, D. Anacleto Oliveira, revela que a religiosidade popular “tem potencialidades em ordem à evangelização que não se encontram noutros lugares”.

Nas festas, as pessoas participam “com a sua vida, com os seus problemas e estão mais abertas à proposta do Evangelho”, referiu D. Anacleto Oliveira.

No encontro de pastoral litúrgica realizou-se também, ao longo dos dias, uma escola de ministérios, “uma forma de colocar em prática as teorias que ouviram” nas conferências centrais.

O padre António Cartageno, músico e pároco em Beja, orientou a escola de ministérios dedicada aos músicos e cantores.

“Nota-se que os participantes estão interessados nestes temas e colocar cada vez mais dignidade nas celebrações”, disse à Agência ECCLESIA.

LFS

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