O nome de Eduardo Campos ocupa, neste momento, a primeira posição na lista dos assuntos mais comentados no Twitter. Políticos, apoiadores, eleitores e a imprensa nacional e internacional usam essa rede para lamentar a morte, manifestar apoio à família e também divulgar informações. O senador Aloysio Nunes (PSDB); a ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT); o deputado federal Romário (PSB) e os candidatos à Presidência da República são alguns dos políticos que usaram as redes para manifestar luto.
Pelo Twiter, a Rede Sustentabilidade, aliada do partido de Campos, o PSB, nestas eleições, escreveu: "Todos estamos chocados com a morte de Eduardo Campos".
Na página oficial do Facebook de Campos, não há informações oficiais sobre a morte. Apenas há pouco foi trocada a imagem de capa para uma imagem preta, manifestando luto. Em uma postagem sobre a entrevista concedida, ontem (12), ao Jornal Nacional, consta a foto do candidato com a frase "Não vamos desistir do Brasil". Nos comentários, apoiadores questionavam a veracidade das informações sobre o acidente. Após a confirmação, um deles escreveu: "Não estou acreditando que Eduardo morreu, a tristeza dentro de mim é inexplicável".
Outro apoiador disse estar desolado: "Grande perda para o cenário nacional, especialmente em um momento em que necessitávamos tanto de ideias agregadoras. Meus pêsames à família. Descanse em paz, grande brasileiro!". Na página oficial da candidata a vice na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva, também não há declarações a respeito do acidente e da morte de Campos até o momento. A tarja preta que ocupa a capa da página de Campos também está na de Marina. A página do PSB também mostrou luto postando a imagem de uma só cor.
No grupo do coletivo Direitos Urbanos, que atua em Pernambuco, estado que Campos governou, uma nota de solidariedade foi postada. Comentários agressivos também surgiram, mas estão sendo deletados por integrantes do grupo. "Toda publicação que conote falta de respeito às vítimas dessa tragédia, em nome de parentes das vítimas, deverá ser moderada e não será tolerada por este grupo, que se faz em um ambiente democrático e respeito acima de tudo", apontou um deles.
Nas redes, também há especulações sobre o futuro político da coligação. O jornalista Rodolfo Viana disse acreditar em mudanças profundas no cenário eleitoral. "Marina deve assumir a candidatura, animando muitos de seus órfãos, com o tempo de TV da coligação e, mais, eletrizada pela comoção oriunda da morte do Eduardo Campos, que certamente será foco de um processo de sacralização, o que é mais do que natural, ainda mais quando a morte se dá de forma traumática. A ver...", escreveu.
Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br
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