A Igreja Padre Eustáquio será elevada à condição de santuário a partir do dia 30 de agosto.
A Arquidiocese de Belo Horizonte, com os padres da Congregação dos Sagrados Corações, cria, em 30 de agosto de 2014, 71 anos após a morte do Bem-aventurado Eustáquio, o Santuário da Saúde e da Paz. Esta saudação é uma das riquezas na herança do patrimônio espiritual deixada por este sacerdote holandês, servidor, aqui na capital mineira. Embora tenha permanecido por pouco tempo entre os belorizontinos, lançou a pedra fundamental da Igreja Paroquial dos Sagrados Corações, no bairro e rua que receberam o seu nome.
Sua presença marcante, seu ir e vir missionário, com simplicidade, de casa em casa, misericordioso, cuidando de todos, oferecendo a possibilidade da reconciliação que devolve inteireza à humanidade de cada pessoa, valeram o insigne título de Missionário da Saúde e da Paz. A referência como homem de Deus e irmão de todos, particularmente debruçado sobre o sofrimento dos pobres e sobre a luta diária dos enfermos, consolando e aliviando suas aflições pela incontestável confiança em Deus, é um tesouro amadurecido, consolidado por sua beatificação - inesquecível celebração das comunidades de fé de nossa Arquidiocese, em 15 de junho de 2006, quando, no Mineirão, realizou-se a 12ª Torcida de Deus.
Minas Gerais, pois, ganha um Santuário. Não apenas mais um santuário, até porque tem se tornado trivial dar nome de santuário a lugares e até a experiências que não têm o impacto de serviço prestado ou o enraizamento indispensável, em história, feitos, acontecimentos e referências socioculturais, ambientais e religiosas. Prerrogativas encontradas quando se considera, desde 1949, a Paróquia dos Sagrados Corações, mais conhecida como Igreja do Padre Eustáquio. Lugar sagrado que guarda os restos mortais do sacerdote santo transferidos do Cemitério do Bonfim, onde fora sepultado em 1943, atraindo peregrinos e devotos e confirmando, com a inauguração do seu Memorial, em 2007, lugar-referência de peregrinação para quantos buscam a saúde e a reconciliação com Deus, consigo mesmo e com os outros.
Os ensinamentos do Bem-aventurado Eustáquio, sua proximidade com as famílias e pessoas na história recente da Igreja, particularmente, em Belo Horizonte, mas também pelos lugares por onde passou antes, em São Paulo e no Triângulo Mineiro, têm confirmado a Paróquia dos Sagrados Corações como lugar do encontro com o Deus Vivo - santuário. Santuário da Saúde e da Paz, por proporcionar a memória permanente da ação poderosa de Deus na história, atualizando, pela intercessão do Bem-aventurado Eustáquio, a força do amor divino, o amor que pôs a sua tenda no meio de nós. Por isso, santuário é lugar do encontro, do encantamento, do enlevo e da reconquista da sensibilização que marcam rumos novos para a vida de fé e para o exercício da cidadania.
O Santuário torna-se, portanto, grande escola, como espaço privilegiado e extraordinário do anúncio e testemunho da Palavra de Deus, do encontro sacramental, especialmente da reconciliação e da Eucaristia. Proporciona a todos o permanente recomeço, com alegria e vigor, na certeza da fonte inesgotável de graças do amor de Deus, diálogo e acolhimento de todos. Um projeto aberto à pluralidade que homens e mulheres deste tempo experimentam e buscam para reavivar o sentido de viver e adquirir convicções mais cidadãs à luz de uma espiritualidade com força humanística e incidência corretiva nos descompassos da sociedade moderna.
Santuário é uma experiência antiga como resposta nova, sem pretensão de enquadramento de pessoas, sem as rançosas tendências de conservação pela repetição estéril de eventos e feitos. Sem o risco, pela ambiência plural no rosto e nas inquietações de peregrinos, de cair no fechamento de clubes de pessoas, de donos e donas, da insensibilidade com os outros, especialmente os pobres e os diferentes.
A festa do Bem-aventurado Eustáquio, 30 de agosto próximo, será a marca histórica da criação do Santuário da Saúde e da Paz. Seu projeto, organização e funcionamento, com programas, celebrações e vivências, se efetivarão na tríplice Tenda da Reconciliação, da Saúde e da Paz. A Tenda da Reconciliação define sua identidade com programas e vivências da contemplação e meditação, pela escuta, celebração dos sacramentos. Será espaço de amizade e diálogo para dar aos peregrinos a condição de recuperar sua saúde espiritual e sua indispensável competência humana e afetiva, sustentáculos para todo e qualquer projeto pessoal, familiar e comunitário.
A Tenda da Saúde abrigará programas e orientações para aliviar dores e sofrimentos, fortalecer a força da fé e da confiança em Deus como remédio insubstituível para a cura e reconquista da inteireza física e espiritual. Os fiéis receberão informações sobre o tratamento adequado do corpo, alimentação, prevenção, medicina natural e alternativa, retiro espiritual e busca da saúde emocional que comprometida desequilibra vida, grupos e projetos.
A Tenda da Paz é o caminho para o enfrentamento da fragmentação contemporânea, produtora dos cenários de violência, guerras, dependência química e competitividades que cegam as escolhas fraternas e solidárias. Para realização de programas de capacitação do diálogo entre familiares, companheiros de jornada, nações, religiões pelo exercício da serenidade, da festa, da aproximação e da sacralidade do outro.
Aprender a contemplar, viver e anunciar é o grande presente que o novo Santuário será para Belo Horizonte. O começo diário desta conquista é desejar aos outros, de coração, saúde e paz!
Sua presença marcante, seu ir e vir missionário, com simplicidade, de casa em casa, misericordioso, cuidando de todos, oferecendo a possibilidade da reconciliação que devolve inteireza à humanidade de cada pessoa, valeram o insigne título de Missionário da Saúde e da Paz. A referência como homem de Deus e irmão de todos, particularmente debruçado sobre o sofrimento dos pobres e sobre a luta diária dos enfermos, consolando e aliviando suas aflições pela incontestável confiança em Deus, é um tesouro amadurecido, consolidado por sua beatificação - inesquecível celebração das comunidades de fé de nossa Arquidiocese, em 15 de junho de 2006, quando, no Mineirão, realizou-se a 12ª Torcida de Deus.
Minas Gerais, pois, ganha um Santuário. Não apenas mais um santuário, até porque tem se tornado trivial dar nome de santuário a lugares e até a experiências que não têm o impacto de serviço prestado ou o enraizamento indispensável, em história, feitos, acontecimentos e referências socioculturais, ambientais e religiosas. Prerrogativas encontradas quando se considera, desde 1949, a Paróquia dos Sagrados Corações, mais conhecida como Igreja do Padre Eustáquio. Lugar sagrado que guarda os restos mortais do sacerdote santo transferidos do Cemitério do Bonfim, onde fora sepultado em 1943, atraindo peregrinos e devotos e confirmando, com a inauguração do seu Memorial, em 2007, lugar-referência de peregrinação para quantos buscam a saúde e a reconciliação com Deus, consigo mesmo e com os outros.
Os ensinamentos do Bem-aventurado Eustáquio, sua proximidade com as famílias e pessoas na história recente da Igreja, particularmente, em Belo Horizonte, mas também pelos lugares por onde passou antes, em São Paulo e no Triângulo Mineiro, têm confirmado a Paróquia dos Sagrados Corações como lugar do encontro com o Deus Vivo - santuário. Santuário da Saúde e da Paz, por proporcionar a memória permanente da ação poderosa de Deus na história, atualizando, pela intercessão do Bem-aventurado Eustáquio, a força do amor divino, o amor que pôs a sua tenda no meio de nós. Por isso, santuário é lugar do encontro, do encantamento, do enlevo e da reconquista da sensibilização que marcam rumos novos para a vida de fé e para o exercício da cidadania.
O Santuário torna-se, portanto, grande escola, como espaço privilegiado e extraordinário do anúncio e testemunho da Palavra de Deus, do encontro sacramental, especialmente da reconciliação e da Eucaristia. Proporciona a todos o permanente recomeço, com alegria e vigor, na certeza da fonte inesgotável de graças do amor de Deus, diálogo e acolhimento de todos. Um projeto aberto à pluralidade que homens e mulheres deste tempo experimentam e buscam para reavivar o sentido de viver e adquirir convicções mais cidadãs à luz de uma espiritualidade com força humanística e incidência corretiva nos descompassos da sociedade moderna.
Santuário é uma experiência antiga como resposta nova, sem pretensão de enquadramento de pessoas, sem as rançosas tendências de conservação pela repetição estéril de eventos e feitos. Sem o risco, pela ambiência plural no rosto e nas inquietações de peregrinos, de cair no fechamento de clubes de pessoas, de donos e donas, da insensibilidade com os outros, especialmente os pobres e os diferentes.
A festa do Bem-aventurado Eustáquio, 30 de agosto próximo, será a marca histórica da criação do Santuário da Saúde e da Paz. Seu projeto, organização e funcionamento, com programas, celebrações e vivências, se efetivarão na tríplice Tenda da Reconciliação, da Saúde e da Paz. A Tenda da Reconciliação define sua identidade com programas e vivências da contemplação e meditação, pela escuta, celebração dos sacramentos. Será espaço de amizade e diálogo para dar aos peregrinos a condição de recuperar sua saúde espiritual e sua indispensável competência humana e afetiva, sustentáculos para todo e qualquer projeto pessoal, familiar e comunitário.
A Tenda da Saúde abrigará programas e orientações para aliviar dores e sofrimentos, fortalecer a força da fé e da confiança em Deus como remédio insubstituível para a cura e reconquista da inteireza física e espiritual. Os fiéis receberão informações sobre o tratamento adequado do corpo, alimentação, prevenção, medicina natural e alternativa, retiro espiritual e busca da saúde emocional que comprometida desequilibra vida, grupos e projetos.
A Tenda da Paz é o caminho para o enfrentamento da fragmentação contemporânea, produtora dos cenários de violência, guerras, dependência química e competitividades que cegam as escolhas fraternas e solidárias. Para realização de programas de capacitação do diálogo entre familiares, companheiros de jornada, nações, religiões pelo exercício da serenidade, da festa, da aproximação e da sacralidade do outro.
Aprender a contemplar, viver e anunciar é o grande presente que o novo Santuário será para Belo Horizonte. O começo diário desta conquista é desejar aos outros, de coração, saúde e paz!
Dom Walmor Oliveira de AzevedoO arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma (Itália). Membro da Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé. Dom Walmor presidiu a Comissão para Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), durante os exercícios de 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB - Minas Gerais e Espírito Santo. É o Ordinário para fiéis do Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de Ordinário do próprio rito. Autor de numerosos livros e artigos. Membro da Academia Mineira de Letras. Grão-chanceler da PUC-Minas.
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