“Eu realmente acredito que uma resposta forte deste Conselho poderia salvar centenas de vidas”, disse Pillay. A sul-africana também considerou que o uso do direito de veto é “uma tática de curto prazo e, em consequência disso, contraproducente”. Ela pediu que os 15 Estados-membros “desenvolvam um conceito mais amplo do que o de interesse nacional”.
O uso do veto pelos cinco membros permanentes do Conselho -Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Estados Unidos- revela as profundas divisões entre o grupo. Em maio, a Rússia e a China vetaram um projeto de resolução que teria permitido ao Tribunal Penal Internacional (TPI) abrir processos na Síria por crimes de guerra. Os Estados Unidos, que habitualmente vetam resoluções contra Israel, bloquearam recentemente um texto particularmente forte sobre o conflito em Gaza.
O Conselho de Segurança enfrenta atualmente uma série de crises internacionais, incluindo os conflitos no Iraque, Síria, Gaza, Sudão do Sul, Ucrânia e República Centro-Africana. (SP-AFP)
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