Gonzaga Mota*
Nosso objetivo é refletir sobre algumas questões que preocupam a opinião pública mundial em nossos dias. A ganância de determinados países motiva uma desconfiança que prejudica o entendimento, gerando injustiças e desequilíbrios políticos, econômicos, sociais e culturais. Nessa linha de raciocínio, surgem a morte e a miséria crescente de milhões de pessoas, a corrida armamentista, a falta de solidariedade humana, a ausência de uma paz estável, dentre outros problemas. A decadência traduz a falta de perspectiva das novas gerações e deixa num clima de perplexidade os mais velhos.
Precisamos renascer a cada dia. O ideal se conquista com o trabalho sério, a verdade e os mecanismos justos de colaboração. Segundo Gandhi, "Nada tenho de novo para ensinar o mundo; a verdade (satyagraha) e a não violência (ahimsa) são tão antigas quanto as montanhas. Tudo o que tenho feito é tentar praticar as duas na escala mais vasta que me é possível".
Necessitamos de fé, esperança e caridade para sermos generosos e tolerantes. O radicalismo tem influenciado de forma negativa as alterações de comportamento e de organização social. É extremamente difícil e controvertido encontrar um modelo sociológico, filosófico e ideológico capaz de gerar uma unanimidade.
No entanto, todos de bom senso rejeitam as covardes e cruéis manifestações belicosas existentes: Israel/Palestina(Hamas), Rússia/Ucrânia, Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão, etc. Enfim, qual o mundo tolerável? Na nossa opinião, pelo menos, não deverão prevalecer a ganância, a falta de ideal, o fundamentalismo e o ódio. Meu Deus, até quando?
*É membro da Academia Metropolitana de Fortaleza, poeta, escritor, professor da UFC e ex-governador do Ceará
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