sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Agressores da estudante Malala Yousafzai são detidos no Paquistão

 Atualizado em 12/09/2014 09h59

Em 2012 talibãs dispararam contra jovem ativista.

Malala defende o direito à educação às meninas do Paquistão.

Do G1, em São Paulo
Malala Yousafzai acena depois de falar em uma entrevista coletiva no campus da Universidade de Harvard em setembro de 2013 (Foto: Jessica Rinaldi/AP)Malala Yousafzai em foto de setembro de 2013
(Foto: Jessica Rinaldi/AP)
O exército paquistanês anunciou nesta sexta-feira (12) a detenção de 10 insurgentes islâmicos que tentaram matar a estudante paquistanesa Malala Yousafzai no noroeste do país em 2012.
Os talibãs haviam disparado na cabeça da jovem ativista, que sobreviveu e continua sua luta em defesa do direito à educação das meninas de seu país.

Militantes do Talibã paquistanês assumiram a responsabilidade pelo ataque a Malala em 2012 por sua defesa apaixonada do direito das mulheres à educação, mas até agora ninguém havia sido preso. Duas outras estudantes foram feridas no ataque.

Após o incidente, Malala foi levada de avião à Grã-Bretanha para o tratamento, e desde então se tornou um símbolo da luta contra os militantes que operam em áreas tribais no noroeste do Paquistão.

O chefe de imprensa do Exército, Asim Bajwa, disse a jornalistas que as autoridades identificaram e prenderam 10 envolvidos no ataque.

Não foram divulgados mais detalhes sobre a operação que prendeu os agressores de Malala.

O Talibã proíbe meninas de frequentarem escolas, e por isso a menina se tornou um exemplo mundial na luta de jovens pela educação.

Malala ganhou um prêmio de direitos humanos da União Europeia e foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz no ano passado.
Agora, morando na Grã-Bretanha, ela não pode retornar à sua terra natal por causa das ameaças do Talibã de matá-la e a seus familiares.

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