Cidade do Vaticano (RV) – No próximo domingo, o esperado encontro do Papa Francisco com os idosos e avós na Praça São Pedro, intitulado “A bênção da longa vida”. Entre os presentes que darão seu testemunho no encontro promovido pelo Pontifício Conselho para a Família, um casal de idosos, refugiados iraquianos. A Rádio Vaticano vai transmitir o encontro, com comentários em português, a partir das 3h20min, horário de Brasília.
Sinos da Igreja de Alqosh, 40 km ao norte de Mosul, na Planície do Nínive, acompanharão o testemunho do casal de refugiados iraquianos Mubarak e Aneesa Hano. Casados há 51 anos, o casal proveniente de Qaraqosh, próximo a Mosul, tem 10 filhos e 12 netos. No encontro na Praça, antes da Missa a ser celebrada na Basílica de São Pedro, eles serão a voz do sofrimento das famílias cristãs de sua terra, obrigados a fugir.
O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, explicou a presença do casal de iraquianos, dizendo que “o testemunho destes idosos iraquianos recorda a todos que a guerra é realmente uma loucura; esperamos que o mundo – como alertou o Papa Francisco – aprenda esta lição”.
Um vídeo com imagens do Iraque e o som dos sinos da Igreja de Alqosh vai acompanhar as palavras de Mubarack e Aneesa Hano. “É o mesmo som que há 2 mil anos, na Planície do Nínive, junto aos sinos de todas as outras igrejas cristãs, chama à oração, mas que desde 6 de agosto passado foi calado junto ao som de todos os outros sinos”, observa o Pontifício Conselho. No local da cruz, no alto da torre, foi hasteada uma bandeira preta.
No dia 15 de agosto, Festa da Assunção, desafiando o medo e o terror, junto a seus paroquianos, o sacerdote Ghazwan Baho, da Paróquia de Alqosh, e que acompanhará o casal na Praça São Pedro, conseguiu tocar novamente os sinos da sua igreja. (JE)
Rádio Vaticano
Sinos da Igreja de Alqosh, 40 km ao norte de Mosul, na Planície do Nínive, acompanharão o testemunho do casal de refugiados iraquianos Mubarak e Aneesa Hano. Casados há 51 anos, o casal proveniente de Qaraqosh, próximo a Mosul, tem 10 filhos e 12 netos. No encontro na Praça, antes da Missa a ser celebrada na Basílica de São Pedro, eles serão a voz do sofrimento das famílias cristãs de sua terra, obrigados a fugir.
O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, explicou a presença do casal de iraquianos, dizendo que “o testemunho destes idosos iraquianos recorda a todos que a guerra é realmente uma loucura; esperamos que o mundo – como alertou o Papa Francisco – aprenda esta lição”.
Um vídeo com imagens do Iraque e o som dos sinos da Igreja de Alqosh vai acompanhar as palavras de Mubarack e Aneesa Hano. “É o mesmo som que há 2 mil anos, na Planície do Nínive, junto aos sinos de todas as outras igrejas cristãs, chama à oração, mas que desde 6 de agosto passado foi calado junto ao som de todos os outros sinos”, observa o Pontifício Conselho. No local da cruz, no alto da torre, foi hasteada uma bandeira preta.
No dia 15 de agosto, Festa da Assunção, desafiando o medo e o terror, junto a seus paroquianos, o sacerdote Ghazwan Baho, da Paróquia de Alqosh, e que acompanhará o casal na Praça São Pedro, conseguiu tocar novamente os sinos da sua igreja. (JE)
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