Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) polarizaram o debate realizado pelo SBT.
Candidatas mais bem colocadas nas pesquisas, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) travaram um embate no segundo debate entres os presidenciáveis, realizado pelo SBT, Folha de S. Paulo, UOL, SBT e Jovem Pan na tarde/noite desta segunda-feira (1º). O tucano Aécio Neves também atacou Dilma e Marina, apontando falhas na economia e batendo nas questões de corrupção na Petrobras. Redução da maioridade penal e casamento gay foram alguns temas discutidos.
Candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) começou dizendo para a adversária do PSB que as promessas da ex-senadora somam R$ 140 bilhões. Dilma perguntou de onde sairia o dinheiro.
Na resposta, Marina disse que não eram promessas, mas compromissos que serão assumidos para que o Brasil volte a ter eficiência. E voltou a ser cobrada por Dilma: "A senhora falou e não respondeu de onde vem o dinheiro". E na tréplica, Marina citou o ex-governador Eduardo Campos, vítima de acidente aéreo no dia 13 de agosto, dizendo que as pessoas não ficam preocupadas de onde vem o dinheiro, mas sim quando se diz que vai tirar recursos de áreas essenciais, como a educação. "Vamos fazer as escolhas corretas e não as escolhas erradas como agora" reiterou Marina.
Ao dizer que pretende fazer as escolhas corretas, caso seja eleita, Marina criticou o governo petista, dizendo que há desperdício dos recursos públicos, em projetos desencontrados. "Vamos fazer com que nosso orçamento possa ser acrescido a partir da eficiência que teremos com relação aos tributos, a sociedade paga muito alto para que as escolhas sejam sempre feitas na direção errada."
No embate, a presidente e candidata à reeleição pelo PT disse que é incrível que Marina poderia abrir mão de R$ 1 trilhão do pré-sal. E Marina retrucou: "O dinheiro do pré-sal já está assegurado e vamos usá-lo de forma eficiente."
Depois de questionar Marina, Dilma foi indagada pelo candidato do PV, Eduardo Jorge. Nervosa, ela disse que não poderia responder à pergunta porque já tinha perguntado pra Marina, e foi informada pelo âncora Carlos Nascimento que ainda não havia sido questionada. Neste momento, Dilma reconheceu que estava nervosa.
Eduardo Jorge perguntou sobre a questão da segurança pública, criticando que muito pouco foi feito em doze anos de gestão petista. Dilma concordou com o candidato do PV, Eduardo Jorge, que disse que o sistema carcerário é uma "barbárie" e reclamou que os Estados não investiram tanto nesse sistema, em razão da dificuldade de instalar essas unidades. Apesar de reconhecer as dificuldades, disse que o governo do PT investiu muito na área de segurança, citando o trabalho feito na área de fronteira. Apesar da defesa de sua gestão, reconheceu que é preciso reformular o sistema carcerário e que uma parcela do Pronatec será utilizada para essa finalidade.
Recessão
Aécio Neves, exaltou mais uma vez a importância da passagem de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pela presidência e disse que as conquistas do País não seriam as mesmas sem o governo tucano. "Repito o que disse no último debate, não sou o FHC, lamentavelmente. É importante que reconheçamos o caminho que percorrermos até aqui", disse. "Se não tivesse havido estabilidade do governo FHC não teríamos muitas mudanças", completou.
Questionado pela candidata Luciana Genro (PSOL), durante o debate do SBT, se a política em relação aos aposentados dos tucanos fazia com que eles se aproximassem do governo petista, Aécio disse que está disposto a conversar com os sindicatos para melhorar a situação dos aposentados no País. "Estamos conversando com sindicatos para garantir reajuste justo aos aposentados"
Aécio reconheceu que FHC "não acertou em tudo" e voltou a atacar a condução da política econômica da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT). "Em 2016, por descontrole do governo, não haverá aumento real do salário mínimo", disse. Segundo o tucano, além de um reajuste "mais digno" é preciso controlar a inflação para garantir o poder de compra dos aposentados.
Ao comentar a resposta, Luciana Genro disse que Aécio, Dilma e a candidata Marina Silva (PSB) não vão acabar com o fator previdenciário e "que os três privilegiam bancos e milionários". O PSOL defende o fim do fator previdenciário. É preciso valorizar aqueles que trabalharam pelo País.
O tucano rebateu e disse que em seu eventual governo ele vai mostrar a "capacidade" de fazer o país voltar a crescer. Segundo ele, o pífio crescimento do PIB e a inflação, "mostram o absoluto descontrole na economia".
Na sequencia, Aécio questionou o candidato do PV, Eduardo Jorge, e voltou a trazer o tema economia. Ele quis saber do candidato se o fato do Brasil entrar em recessão técnica mostrava um "fracasso" do atual governo.
Jorge disse que sim e que esse é o legado do governo petista. O candidato criticou o que chamou de "Bolsa Selic", com juros altos para garantir lucros aos bancos.
Na réplica, Aécio disse concordar com os pontos colocados por Jorge e continuou a atacar a economia. "Crescimento baixo significa que empregos estão indo embora. O Brasil precisa de um novo ciclo de investimento, com controle de inflação", reforçou. Jorge então ficou surpreso: "Fico surpreso que concorde com a minha bolsa Selic", já que o governo do PSDB foi bastante generoso com bancos.
Candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) começou dizendo para a adversária do PSB que as promessas da ex-senadora somam R$ 140 bilhões. Dilma perguntou de onde sairia o dinheiro.
Na resposta, Marina disse que não eram promessas, mas compromissos que serão assumidos para que o Brasil volte a ter eficiência. E voltou a ser cobrada por Dilma: "A senhora falou e não respondeu de onde vem o dinheiro". E na tréplica, Marina citou o ex-governador Eduardo Campos, vítima de acidente aéreo no dia 13 de agosto, dizendo que as pessoas não ficam preocupadas de onde vem o dinheiro, mas sim quando se diz que vai tirar recursos de áreas essenciais, como a educação. "Vamos fazer as escolhas corretas e não as escolhas erradas como agora" reiterou Marina.
Ao dizer que pretende fazer as escolhas corretas, caso seja eleita, Marina criticou o governo petista, dizendo que há desperdício dos recursos públicos, em projetos desencontrados. "Vamos fazer com que nosso orçamento possa ser acrescido a partir da eficiência que teremos com relação aos tributos, a sociedade paga muito alto para que as escolhas sejam sempre feitas na direção errada."
No embate, a presidente e candidata à reeleição pelo PT disse que é incrível que Marina poderia abrir mão de R$ 1 trilhão do pré-sal. E Marina retrucou: "O dinheiro do pré-sal já está assegurado e vamos usá-lo de forma eficiente."
Depois de questionar Marina, Dilma foi indagada pelo candidato do PV, Eduardo Jorge. Nervosa, ela disse que não poderia responder à pergunta porque já tinha perguntado pra Marina, e foi informada pelo âncora Carlos Nascimento que ainda não havia sido questionada. Neste momento, Dilma reconheceu que estava nervosa.
Eduardo Jorge perguntou sobre a questão da segurança pública, criticando que muito pouco foi feito em doze anos de gestão petista. Dilma concordou com o candidato do PV, Eduardo Jorge, que disse que o sistema carcerário é uma "barbárie" e reclamou que os Estados não investiram tanto nesse sistema, em razão da dificuldade de instalar essas unidades. Apesar de reconhecer as dificuldades, disse que o governo do PT investiu muito na área de segurança, citando o trabalho feito na área de fronteira. Apesar da defesa de sua gestão, reconheceu que é preciso reformular o sistema carcerário e que uma parcela do Pronatec será utilizada para essa finalidade.
Recessão
Aécio Neves, exaltou mais uma vez a importância da passagem de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pela presidência e disse que as conquistas do País não seriam as mesmas sem o governo tucano. "Repito o que disse no último debate, não sou o FHC, lamentavelmente. É importante que reconheçamos o caminho que percorrermos até aqui", disse. "Se não tivesse havido estabilidade do governo FHC não teríamos muitas mudanças", completou.
Questionado pela candidata Luciana Genro (PSOL), durante o debate do SBT, se a política em relação aos aposentados dos tucanos fazia com que eles se aproximassem do governo petista, Aécio disse que está disposto a conversar com os sindicatos para melhorar a situação dos aposentados no País. "Estamos conversando com sindicatos para garantir reajuste justo aos aposentados"
Aécio reconheceu que FHC "não acertou em tudo" e voltou a atacar a condução da política econômica da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT). "Em 2016, por descontrole do governo, não haverá aumento real do salário mínimo", disse. Segundo o tucano, além de um reajuste "mais digno" é preciso controlar a inflação para garantir o poder de compra dos aposentados.
Ao comentar a resposta, Luciana Genro disse que Aécio, Dilma e a candidata Marina Silva (PSB) não vão acabar com o fator previdenciário e "que os três privilegiam bancos e milionários". O PSOL defende o fim do fator previdenciário. É preciso valorizar aqueles que trabalharam pelo País.
O tucano rebateu e disse que em seu eventual governo ele vai mostrar a "capacidade" de fazer o país voltar a crescer. Segundo ele, o pífio crescimento do PIB e a inflação, "mostram o absoluto descontrole na economia".
Na sequencia, Aécio questionou o candidato do PV, Eduardo Jorge, e voltou a trazer o tema economia. Ele quis saber do candidato se o fato do Brasil entrar em recessão técnica mostrava um "fracasso" do atual governo.
Jorge disse que sim e que esse é o legado do governo petista. O candidato criticou o que chamou de "Bolsa Selic", com juros altos para garantir lucros aos bancos.
Na réplica, Aécio disse concordar com os pontos colocados por Jorge e continuou a atacar a economia. "Crescimento baixo significa que empregos estão indo embora. O Brasil precisa de um novo ciclo de investimento, com controle de inflação", reforçou. Jorge então ficou surpreso: "Fico surpreso que concorde com a minha bolsa Selic", já que o governo do PSDB foi bastante generoso com bancos.
Agência Estado/Redação
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