Em incontáveis vezes observei a democracia sendo confundida com leviandade.
Gustavo Rocha
Nesses tempos de eleições, poucas palavras são mais faladas que democracia, termo tão utilizado ao longo da história da humanidade, tantas vezes invocado egoisticamente, com seu real conceito tergiversado para fins mesquinhos... seria ela uma palavra que não tem sido utilizada adequadamente, merecendo uma revisão de nossa parte?
Faço tal pergunta, pois em incontáveis vezes observei a democracia sendo confundida com leviandade, com acusações e insinuações anônimas, com baderna e violação do direito alheio.
Viver nessa ilusória democracia tem sido, para muitos, poder fazer ou falar o que bem entender – ou o que os pensamentos queiram que seja feito ou dito –, sem medir previamente as consequências, as eventuais violações à Lei, os possíveis equívocos da conduta individual ou coletiva. Isso porque, sinto, a liberdade tem sido também confundida com libertinagem, que pode ser resumida na licenciosidade.
Ao longo de meus estudos sobre o tema, tenho aprendido que uma das bases da democracia é a harmonização dos interesses do Estado com os interesses do povo, de forma que a Lei reja tanto o povo como o Governo, sem se contaminar com os germes da demagogia e da ditadura, sem buscar, pura e simplesmente, um meio termo entre as chamadas esquerda e direita.
Assim, enquanto a humanidade continuar alimentando o pensamento de que a lei é para o outro, nos moldes do provérbio “aos amigos tudo; aos inimigos, a lei”; enquanto os Estados criarem leis com “dois pesos e duas medidas” em seu favor, preterindo o povo e favorecendo o próprio estado, será que teremos, efetivamente, a democracia no mundo?
Agora, pensando em mim, como ser humano, enquanto eu ficar à mercê de pensamentos variados, tais como, por exemplo, os de consumismo, que me levam a comprar o que não preciso, apenas para atender à sua vontade, ou os que me levam a agir preconceituosamente, emitindo juízos ilógicos, quem estaria no comando: eu ou os pensamentos que me dirigem, como tiranos, fazendo de mim uma marionete em suas mãos?
Nesse ponto de minhas reflexões, conclui a vinculação que existe entre os conceitos de democracia e o de liberdade. E, a partir de tal conclusão, veio-me outra reflexão: deve ser por isso que é tão difícil entender a democracia, pois também é difícil entender o real conceito de liberdade.
Faço tal pergunta, pois em incontáveis vezes observei a democracia sendo confundida com leviandade, com acusações e insinuações anônimas, com baderna e violação do direito alheio.
Viver nessa ilusória democracia tem sido, para muitos, poder fazer ou falar o que bem entender – ou o que os pensamentos queiram que seja feito ou dito –, sem medir previamente as consequências, as eventuais violações à Lei, os possíveis equívocos da conduta individual ou coletiva. Isso porque, sinto, a liberdade tem sido também confundida com libertinagem, que pode ser resumida na licenciosidade.
Ao longo de meus estudos sobre o tema, tenho aprendido que uma das bases da democracia é a harmonização dos interesses do Estado com os interesses do povo, de forma que a Lei reja tanto o povo como o Governo, sem se contaminar com os germes da demagogia e da ditadura, sem buscar, pura e simplesmente, um meio termo entre as chamadas esquerda e direita.
Assim, enquanto a humanidade continuar alimentando o pensamento de que a lei é para o outro, nos moldes do provérbio “aos amigos tudo; aos inimigos, a lei”; enquanto os Estados criarem leis com “dois pesos e duas medidas” em seu favor, preterindo o povo e favorecendo o próprio estado, será que teremos, efetivamente, a democracia no mundo?
Agora, pensando em mim, como ser humano, enquanto eu ficar à mercê de pensamentos variados, tais como, por exemplo, os de consumismo, que me levam a comprar o que não preciso, apenas para atender à sua vontade, ou os que me levam a agir preconceituosamente, emitindo juízos ilógicos, quem estaria no comando: eu ou os pensamentos que me dirigem, como tiranos, fazendo de mim uma marionete em suas mãos?
Nesse ponto de minhas reflexões, conclui a vinculação que existe entre os conceitos de democracia e o de liberdade. E, a partir de tal conclusão, veio-me outra reflexão: deve ser por isso que é tão difícil entender a democracia, pois também é difícil entender o real conceito de liberdade.
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