Para presidente, bancos são importantes para programas sociais.
Marina critica ações do BNDES, mas nega ser contra bancos públicos.
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou nesta segunda-feira (29), que considera uma "temeridade" a discussão feita por seus adversários sobre a redução do papel dos bancos públicos. Para Dilma, esta possibilidade é "um pleito absurdo".
Nas últimas semanas, a presidenciável do PSB, Marina Silva, criticou em entrevistas e em seus discursos a concessão de créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao que ela considera ser "meia dúzia grupo de empresários". A candidata, no entanto,nega defender o enfraquecimento de bancos públicos e diz que num eventual governo seu eles devem continuar cumprindo finalidade social.
Nas últimas semanas, a presidenciável do PSB, Marina Silva, criticou em entrevistas e em seus discursos a concessão de créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao que ela considera ser "meia dúzia grupo de empresários". A candidata, no entanto,nega defender o enfraquecimento de bancos públicos e diz que num eventual governo seu eles devem continuar cumprindo finalidade social.
Dilma afirmou nesta segunda que alterar o funcionamento dessas instituições pode comprometer financiamentos. “Esse é um pleito absurdo, que é tirar o maior instrumento de financiamento de longo prazo do país, comprometendo, dizendo ‘não’... Os dois candidatos, Marina e Aécio, um fala em reduzir o tamanho e um fala em reduzir o papel dos bancos públicos”, disse.
Segundo a presidente, o BNDES está em terceiro lugar no mundo em financiamento público, com US$ 368 bilhões em ativos. Ela disse que a instituição dá lucro e está atrás apenas dos bancos da China e da Alemanha. “O BNDES tem taxa de inadimplência de 0,06%. No primeiro semestre de 2014, deu um lucro de R$ 5,5 bilhões. O BNDES é um banco de grande porte. É uma leviandade tratá-lo como vem sendo tratado nesta campanha.”
A candidata destacou a importância dos bancos públicos, principalmente no financiamento de programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, para programas educacionais e projetos de infraestrutura.
“[São importantes] Porque a preço de mercado você não consegue garantir muitas oportunidades. O exemplo que eu sempre dou é de alguém que for comprar a casa própria ganhando até R$ 1,6 mil. Até R$ 1,6 mil a pessoa só pode comprometer 5% da renda. Significa que a pessoa pode fazer [financiamento graças aos bancos públicos], pode realizar o sonho da casa própria”, declarou.
Segundo a presidente, o BNDES está em terceiro lugar no mundo em financiamento público, com US$ 368 bilhões em ativos. Ela disse que a instituição dá lucro e está atrás apenas dos bancos da China e da Alemanha. “O BNDES tem taxa de inadimplência de 0,06%. No primeiro semestre de 2014, deu um lucro de R$ 5,5 bilhões. O BNDES é um banco de grande porte. É uma leviandade tratá-lo como vem sendo tratado nesta campanha.”
A candidata destacou a importância dos bancos públicos, principalmente no financiamento de programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, para programas educacionais e projetos de infraestrutura.
“[São importantes] Porque a preço de mercado você não consegue garantir muitas oportunidades. O exemplo que eu sempre dou é de alguém que for comprar a casa própria ganhando até R$ 1,6 mil. Até R$ 1,6 mil a pessoa só pode comprometer 5% da renda. Significa que a pessoa pode fazer [financiamento graças aos bancos públicos], pode realizar o sonho da casa própria”, declarou.
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Ao finalizar, Dilma foi questionada sobre as propostas dela para o público LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros]. "O meu governo e eu pessoalmente, tanto pública quanto pessoalmente, sou contra a homofobia. E acho que o Brasil atingiu um patamar de civilidade que nós sociedade brasileira não podemos conviver com processos de discriminação que levem à violência. Eu acho que a homofobia tem de ser criminalizada."
Dilma se recusou a responder pergunta sobre a formação do palanque para o segundo turno. "Estou no primeiro turno e não fazer aquela precipitação, que é achar que tudo já foi resolvido. Só falo sobre o segundo turno depois que os votos que foram depositados na urna estiverem contadinhos."
Dilma se recusou a responder pergunta sobre a formação do palanque para o segundo turno. "Estou no primeiro turno e não fazer aquela precipitação, que é achar que tudo já foi resolvido. Só falo sobre o segundo turno depois que os votos que foram depositados na urna estiverem contadinhos."
Comício
Mais tarde, em comício no Campo Limpo, bairro da Zona Sul de São Paulo, Dilma lembrou a militantes que faltam poucos dias para as eleições de 5 de outubro. "Eleição é isso. É hora de parar, pensar e ir para a rua disputar o voto. Essa é a hora da onça beber água. A onça vai beber água e a gente vai botar os pingos nos is", disse Dilma. Antes do evento, Dilma teve encontro com representantes da comunidade LGBT.
Mais tarde, em comício no Campo Limpo, bairro da Zona Sul de São Paulo, Dilma lembrou a militantes que faltam poucos dias para as eleições de 5 de outubro. "Eleição é isso. É hora de parar, pensar e ir para a rua disputar o voto. Essa é a hora da onça beber água. A onça vai beber água e a gente vai botar os pingos nos is", disse Dilma. Antes do evento, Dilma teve encontro com representantes da comunidade LGBT.
O evento, que contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu centenas de pessoas e foi marcado por um pequeno tumulto quando militantes romperam grades que separavam parte da plateia para ficarem mais próximos do palco.
O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) chegou atrasado ao evento por ter ficado preso no trânsito. Coube ao próprio Lula justificar: "O Fernando deve estar preso no trânsito porque eu fiquei quase uma hora no trânsito", disse Lula. Quando Haddad estava próximo, Lula apressou: "Fernando, corra meu filho."
"Daqui desse lado estão aqueles que querem continuar mudando e avançando e garantir qualidade de vida para o nosso povo. Eu tenho certeza de que cada um de vocês, diante da urna, vai pensar quem tem capacidade, competência, experiência para levar o Brasil no rumo certo. Podem ter certeza de que nesse domingo, uma parte do destino do nosso país vai estar em questão", disse Lula.
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